A justiça francesa decidiu nesta quinta-feira abrir uma investigação contra a nova diretora gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, por seu papel em um caso vinculado com o empresário Bernard Tapie. A recomendação de iniciar uma investigação foi feita pela Corte de Justiça da República (CJR), única instância habilitada na França a julgar ministros e ex-ministros por fatos cometidos no exercício de suas funções. A investigação envolve decisões tomadas por Christine Lagarde quando era ministra das Finanças da França.
A comissão de investigações da CJR emitiu "um parecer favorável a uma medida de instrução relativa a Lagarde", declarou aos jornalistas seu presidente Gérard Palisse. A CJR deveria ter apresentado a sua decisão em 8 de julho, mas adiou seu veredicto em um mês por razões de procedimento.
No dia 10 de maio que o Ministério Público recorreu a esta Corte. Segundo esse orgão, Christine Lagarde pode ser considerada culpada de abuso de autoridade quando era ministra das Finanças durante a mediação de um complexo litígio de negócios entre o empresário Bernard Tapie e uma instituição pública que administrava os ativos podres do banco Crédit Lyonnais, salvo da falência nos anos 1990 pelo Estado francês.
Para pôr fim a longos procedimentos e resolver de uma vez por todas essa velha disputa relacionada à venda pelo Crédit Lyonnais do grupo Adidas, ex-propriedade do empresário, Christine Lagarde escolheu uma justiça arbitral, ou seja, uma justiça particular. O julgamento feito em 2008 por essa instância foi favorável a Bernard Tapie, que embolsou pessoalmente pelo menos 200 milhões de euros provenientes de fundos públicos.
A abertura desta investigação "não é de maneira alguma incompatível" com suas "funções atuais de diretora-geral" do Fundo Monetário Internacional (FMI), comentou seu advogado, Yves Repiquet. "Christine Lagarde foi informada de que o conselho de administração do FMI será informado desta eventualidade para que fosse determinada em perfeito conhecimento" naépoca de sua nomeação em 28 de junho, acrescentou o advogado que se disse convencido de que a investigação não terá consequências para a sua cliente.
A comissão de investigações da CJR emitiu "um parecer favorável a uma medida de instrução relativa a Lagarde", declarou aos jornalistas seu presidente Gérard Palisse. A CJR deveria ter apresentado a sua decisão em 8 de julho, mas adiou seu veredicto em um mês por razões de procedimento.
No dia 10 de maio que o Ministério Público recorreu a esta Corte. Segundo esse orgão, Christine Lagarde pode ser considerada culpada de abuso de autoridade quando era ministra das Finanças durante a mediação de um complexo litígio de negócios entre o empresário Bernard Tapie e uma instituição pública que administrava os ativos podres do banco Crédit Lyonnais, salvo da falência nos anos 1990 pelo Estado francês.
Para pôr fim a longos procedimentos e resolver de uma vez por todas essa velha disputa relacionada à venda pelo Crédit Lyonnais do grupo Adidas, ex-propriedade do empresário, Christine Lagarde escolheu uma justiça arbitral, ou seja, uma justiça particular. O julgamento feito em 2008 por essa instância foi favorável a Bernard Tapie, que embolsou pessoalmente pelo menos 200 milhões de euros provenientes de fundos públicos.
A abertura desta investigação "não é de maneira alguma incompatível" com suas "funções atuais de diretora-geral" do Fundo Monetário Internacional (FMI), comentou seu advogado, Yves Repiquet. "Christine Lagarde foi informada de que o conselho de administração do FMI será informado desta eventualidade para que fosse determinada em perfeito conhecimento" naépoca de sua nomeação em 28 de junho, acrescentou o advogado que se disse convencido de que a investigação não terá consequências para a sua cliente.