O custo da cesta básica em Belo Horizonte já acumula alta de 12,44% nos últimos 12 meses no mês de julho, segundo informou nesta quinta-feira o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). De acordo com dados Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os preços dos alimentos e bebidas foram os que mais pressionaram a inflação nos últimos anos, sempre acima da meta estabelecida pelo governo.
Porém, no mês de julho, a chamada "ração essencial" registrou leve queda de 1,20%, na comparação com o mês anterior. A cesta alimentar mínima necessária para uma pessoa adulta chegou a R$ 245,09 na capital mineira. Analistas do órgão informam que o trabalhador que ganham salário mínimo (R$ 501,40, depois dos descontos do INSS), gastou 48,88% do redimento líquido para adquirir a alimentação básica individual, sem contra membros da família ou dependentes.
O artigo sétimo da Constituição Federal assegura ao trabalhador receber o valor necessário para atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família. A pesquisa do Dieese revela que para sustentar uma família com dois adultos e duas crianças, o cidadão deveria receber um salário mínimo de R$ 2.212,66 em julho.
Outras capitais
Entre as 17 capitais pesquisadas pelo Dieese, quatorze delas, inlcuindo BH, registraram queda. As principais quedas ocorreram no Rio de Janeiro (-6,01%), Fortaleza (-4,97%), Porto Alegre (-4,64%) e Florianópolis (-4,35%). As três cidades onde houve elevação, ainda que leve, nos preços dos produtos básicos foram Salvador (0,92%), Aracaju (0,42%) e Belém (0,22%).
Mais uma vez, a capital paulista registrou o maior custo para a aquisição dos alimentos de primeira necessidade, somando R$ 263,38. Em Porto Alegre, a localidade com o segundo maior preço, a cesta custou R$ 259,60 e em Florianópolis seu valor correspondeu a R$ 254,84. As cidades mais baratas foram Aracaju (R$ 184,01), João Pessoa (R$ 204,40) e Salvador (R$ 206,58).
A cesta básica
Composta de treze itens, os produtos da cesta básica em Belo Horizonte, referentes a uma pessoa adulta, são carne (6,0 Kg); leite (7,5 L); feijão (4,5 Kg); arroz (3,0 Kg); farinha de trigo (1,5 Kg); batata (6,0 Kg); tomate (9,0 Kg); pão de sal (6,0 Kg); café em pó (0,6 Kg); banana (7,5 Dz.); açúcar (3,0 Kg); óleo de soja (0,9 L) e manteiga (0,75 Kg).
Comparando com o mês anterior, os produtos que tiveram as maiores altas, no mês de julho de 2011, foram a banana (9,8%), o feijão (4,77%) e o açúcar (2,79%). Os produtos cujos preços apresentaram as maiores quedas foram o tomate (-18,69%) e a batata (-9,88%).
Na variação em 12 meses, os produtos com maior elevação no preço médio foram o tomate (57,23%), o óleo (33,33%), a carne (23,04%), o café (21,90%) e o leite (16,40%). E os produtos que apresentaram queda em seu preço, em doze meses, foram a batata (-20,92%), o feijão (-19,10%) e o arroz (-10,40%).
Porém, no mês de julho, a chamada "ração essencial" registrou leve queda de 1,20%, na comparação com o mês anterior. A cesta alimentar mínima necessária para uma pessoa adulta chegou a R$ 245,09 na capital mineira. Analistas do órgão informam que o trabalhador que ganham salário mínimo (R$ 501,40, depois dos descontos do INSS), gastou 48,88% do redimento líquido para adquirir a alimentação básica individual, sem contra membros da família ou dependentes.
O artigo sétimo da Constituição Federal assegura ao trabalhador receber o valor necessário para atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família. A pesquisa do Dieese revela que para sustentar uma família com dois adultos e duas crianças, o cidadão deveria receber um salário mínimo de R$ 2.212,66 em julho.
Outras capitais
Entre as 17 capitais pesquisadas pelo Dieese, quatorze delas, inlcuindo BH, registraram queda. As principais quedas ocorreram no Rio de Janeiro (-6,01%), Fortaleza (-4,97%), Porto Alegre (-4,64%) e Florianópolis (-4,35%). As três cidades onde houve elevação, ainda que leve, nos preços dos produtos básicos foram Salvador (0,92%), Aracaju (0,42%) e Belém (0,22%).
Mais uma vez, a capital paulista registrou o maior custo para a aquisição dos alimentos de primeira necessidade, somando R$ 263,38. Em Porto Alegre, a localidade com o segundo maior preço, a cesta custou R$ 259,60 e em Florianópolis seu valor correspondeu a R$ 254,84. As cidades mais baratas foram Aracaju (R$ 184,01), João Pessoa (R$ 204,40) e Salvador (R$ 206,58).
A cesta básica
Composta de treze itens, os produtos da cesta básica em Belo Horizonte, referentes a uma pessoa adulta, são carne (6,0 Kg); leite (7,5 L); feijão (4,5 Kg); arroz (3,0 Kg); farinha de trigo (1,5 Kg); batata (6,0 Kg); tomate (9,0 Kg); pão de sal (6,0 Kg); café em pó (0,6 Kg); banana (7,5 Dz.); açúcar (3,0 Kg); óleo de soja (0,9 L) e manteiga (0,75 Kg).
Comparando com o mês anterior, os produtos que tiveram as maiores altas, no mês de julho de 2011, foram a banana (9,8%), o feijão (4,77%) e o açúcar (2,79%). Os produtos cujos preços apresentaram as maiores quedas foram o tomate (-18,69%) e a batata (-9,88%).
Na variação em 12 meses, os produtos com maior elevação no preço médio foram o tomate (57,23%), o óleo (33,33%), a carne (23,04%), o café (21,90%) e o leite (16,40%). E os produtos que apresentaram queda em seu preço, em doze meses, foram a batata (-20,92%), o feijão (-19,10%) e o arroz (-10,40%).