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Estado de Minas

Governo discute com parlamentares propostas para ajudar micro e pequenas empresas

Reforçando declaração da presidenta Dilma Rousseff, Mantega lembrou que essa será mais %u201Cuma ferramenta%u201D do Brasil para enfrentar a crise


postado em 09/08/2011 15:24 / atualizado em 09/08/2011 15:32

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta terça-feira que o governo pretende anunciar, em breve, um programa de crédito para as micro e pequenas empresas. Nesta terça, o governo anunciou uma série de propostas que permitirão a inclusão de um número maior de empresas no Simples Nacional, sistema especial e simplificado de tributação. “Essas empresas precisam de crédito e crédito mais barato. Também de um fundo garantidor para justamente garantir que elas possam tomar o crédito”, disse.

O ministro também acredita que as propostas do governo, acertadas com a Frente Parlamentar das Micro e Pequenas Empresas, serão aprovadas no Congresso Nacional sem grandes dificuldades.

Para o ministro, como é um projeto de interesse comum, não haverá divergências. “Eu me lembro em 2007, quando nós apresentamos o Simples Nacional, todas as bancadas, tanto da situação, quando da oposição, se solidarizaram e deram um tratamento célere. E aprovaram rapidamente.”

Reforçando declaração da presidenta Dilma Rousseff, Mantega lembrou que essa será mais “uma ferramenta” do Brasil para enfrentar a crise. Segundo ele, o fortalecimento do setor tem um papel fundamental na economia porque as micro e pequenas empresas geram empregos. Além disso, com o estímulo, as empresas tornam-se mais competitivas já que passam a recolher menos impostos.

Mantega fez observações sobre a crise econômica mundial, ressaltando que o governo não a encara como algo bom para o Brasil, mesmo com a recuperação recente do dólar. Ele considerou que é “prematuro adotar novas medidas” e destacou que o mais importante é saber reagir às turbulências.

Sobre as bolsas de valores, que ontem despencaram, mas, hoje, apresentaram resultados melhores, o ministro ponderou que, embora a recuperação possa ser um tipo de compensação à forte queda, ainda não é possível dizer que o pior da crise passou. “Tinham caído muito ontem [as bolsas]. É uma compensação à realização de lucro ou mudança de expectativas com um pouco mais de calmaria. Às vezes, o mercado exagera em um dia e, depois, [as bolsas] refluem no dia seguinte”.


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