O país já importou este ano cerca de 400 milhões de litros de etanol para atender o consumo crescente do combustível e a escassez do produto no mercado interno, disse nesta quinta-feira o presidente da Petrobras Biocombustível (PBio), Miguel Rossetto. De acordo com ele, as importações foram feitas pela maioria das grandes usinas.
Rossetto disse ainda que a PBio também importou etanol para suprir o mercado interno. “Nós estamos importando também por meio da Guarani, da Nova Fronteira [empresas onde a subsidiária da Petrobras tem participação], e continuaremos a importar.
O presidente da PBio declarou que as importações de etanol, em função da tendência crescente do consumo, deverão ser ampliadas. “O Brasil deverá ampliar estas importações até o final da safra e até para preparar para a chegada da entressafra”. No entanto, na opinião de Rossetto, esta situação não mudará a condição de país exportador do produto. “É provável que o Brasil continue ainda sendo um exportador líquido de etanol”.
Para o presidente da subsidiária da Petrobras, a estimativa é de o país exportar algo em torno de 2 bilhões de litros de etanol, e que tenha que importar para atender ao mercado menos de 1 bilhão de litros. Ele justificou as importações não só para suprir a escassez do produto no mercado interno, como necessárias para atender a contratos de longo prazo, já definidos.