A alta de 12,3% acumulada nos últimos cinco pregões no azul e a queda das bolsas europeias e norte-americanas levaram os investidores na Bolsa de Valores de São Paulo a uma realização de lucros hoje. As ações de empresas siderúrgicas tiveram peso nesta baixa, que contou ainda com o recuo das ações da Petrobras, um dia após a divulgação do balanço trimestral.
O índice Bovespa terminou o dia com retração de 0,60%, aos 54.323,61 pontos. Na mínima do pregão, registrou 53.539 pontos (-2,04%) e, na máxima, os 54.651 pontos (estabilidade). No mês, o Ibovespa acumula perda de 7,65% e, no ano, queda de 21,62%. O giro financeiro totalizou R$ 5,916 bilhões. Os dados são preliminares.
Nos EUA, as perdas foram diminuindo ao longo da tarde. O Dow Jones caiu 0,67%, aos 11.405,93 pontos, o S&P-500 recuou 0,97%, aos 1.192,76 pontos, e o Nasdaq encerrou em baixa de 1,24%, aos 2.523,45 pontos.
Dólar
O dólar comercial fechou estável a R$ 1,59 hoje, após oscilar entre a taxa mínima de R$ 1,588 e a máxima de R$ 1,597 no mercado interbancário de câmbio. "Se você for olhar, as moedas lá fora oscilaram assim também. O mercado de câmbio aqui no Brasil está acompanhando de perto o que ocorre lá fora", explicou José Carlos Amado, operador da Renascença Corretora. "O dólar está em um patamar de acomodação após ajustes nos últimos dias", acrescentou.
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No mês de agosto até hoje, o dólar comercial acumula alta de 2,38%; no ano, a moeda exibe queda acumulada de 4,45%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar à vista teve leve alta de 0,02% hoje e também fechou a R$ 1,59. O euro comercial caiu 0,30% no dia e encerrou a sessão cotado a R$ 2,29.
Após seis dias úteis realizando apenas um leilão diário de compra no mercado à vista, o Banco Central voltou a fazer hoje dois leilões de compra de dólar, nos quais fixou as taxas de corte das propostas em R$ 1,5902 e R$ 1,5920.