A Petrobras e a estatal venezuelana do petróleo PDVSA deverão assinar no próximo sábado documento fixando datas “irrevogáveis e irretratáveis” em torno do cronograma de obras e da liberação dos recursos que viabilizem a sociedade entre as duas petrolíferas para a construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Atualmente, as obras vêm sendo feitas apenas com recursos da empresa brasileira. A informação é do diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa.
Costa disse que, mesmo com a assinatura do documento - que fixa datas definitivas para as várias etapas do projeto - o acordo
Para o diretor da estatal brasileira, caso o BNDES não aprove as garantias oferecidas pela PDVSA para a liberação do financiamento, “cada um [empresa] terá que cuidar da sua vida”. Com 40% das obras já executadas, a Petrobras, segundo Costa, está disposta a levar o empreendimento adiante sozinha. Mas, se o BNDES aceitar as garantias, a PDVSA terá até o fim de novembro para fazer o total do aporte necessário à compensação do que já foi desembolsado pela Petrobras no empreendimento, que, segundo Costa, “é superior aos R$ 3,9 bilhões pretendidos pela PDVSA [no financiamento pedido ao] BNDES”.