Mark Zuckerberg, o universitário de Harvard que criou o Facebook em 2004 e é hoje um dos mais jovens bilionários do mundo, teria torcido o nariz para a publicidade nas páginas de sua rede social o quanto pôde, segundo os principais relatos sobre os bastidores do nascimento do site. Hoje, essa fase parece folclore. O Facebook, maior site do tipo no mundo, com mais de 700 milhões de usuários, acaba de oficializar a abertura de seu escritório em São Paulo, voltado justamente àquilo que, a princípio, soava como a própria encarnação do mal: captar parcerias junto a empresas interessadas em anunciar no site. O foco é transformar em dinheiro a impressionante taxa de crescimento do Facebook no país: hoje são 25 milhões de brasileiros que adotaram o verbo “facebucar”. No ano passado, eram 6 milhões.
Tais exigências funcionam, segundo Hohagen, mais como filtro inicial: “Damos mais ênfase ao perfil do candidato do que à formação, propriamente dita. É importante que a pessoa tenha facilidade com o ramo de tecnologia, e se adapte à cultura de uma empresa em fase inicial de operações, com perfil colaborador, entusiamo pela companhia, acredite no produto e esteja disposta a fazer um pouco de tudo, nessa fase inicial onde é impossível ficar exatamente focado na sua função”.
O Facebook anunciou que o time local vai dar suporte às empresas brasileiras, ajudando-as a se conectar com os usuários, “tornando suas marcas mais sociais”. O f-commerce, como tem sido chamada essa atuação das marcas no ambiente do Face, é tendência que tem mudado paradigmas do comércio eletrônico. Até então, a presença dessas marcas no site era gerenciada por empresa terceirizada.
EM BH Enquanto isso, o centro de pesquisa e desenvolvimento do Google de Belo Horizonte também está com vagas abertas, assim como a unidade administrativa da gigante, em São Paulo. Ao todo são 11 vagas. Em reação à afirmação da presença da concorrente no país, a empresa parece não se assustar. “Esse contato local para captar empresas parceiras é algo que já fazemos há seis anos”, afirma Félix Ximenes, diretor de comunicação do Google Brasil. Segundo ele, o Google+, projeto do Google que bate de frente com o Facebook, embora a empresa teoricamente negue esse propósito, ainda não capta anúncios: “É natural começar o projeto sentindo como os usuários vão se apropriar da ferramenta, para depois encontrar maneira de capitalizar”.
CHANCE NAS GIGANTES
Vagas disponíveis nas empresas de tecnologia
Em São Paulo
. Sócio de operações de publicidade
. Gerente de comunicação para a América Latina
. Gerente de Políticas públicas
. Diretor de operações e vendas on-line
. Gerente de vendas diretas
. Parcerias com clientes
. Chefe de operações financeiras
» Inscrições: facebook.com/careers
» Prazo: sem data limite para o envio de currículos
Em BH
. Operações e gerência de engenharia
. Recursos humanos
. Gerente de produto
. Engenheiro de software
Em São Paulo
. Vendas de publicidade
. Gerência e operações de engenharia
. Recursos humanos
. Política pública e jurídica
. Marketing e comunicação
. Operação de vendas, estratégias e análise
. Técnico de suporte e engenharia
. Serviços locais de trabalho
» Inscrições: google.com.br/jobs
» Prazo: sem data limite para o envio de currículos