Depois que Congonhas anunciou medidas drásticas para conter o acúmulo de poeira e lama de minério nas ruas da cidade histórica, mineradoras e empresas terceirizadas fazem ajustes para reduzir o impacto ambiental na área urbana. Todo dia, eram retiradas de cinco a sete toneladas de pó e lama das ruas, segundo o prefeito Anderson Costa Cabido. “Agora já baixou para duas toneladas”, afirmou.
O diretor de mineração da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Daniel Santos, informou ao Estado de Minas, que a inciativa de Congonhas coincide com o planejamento ambiental que está sendo posto em prática. “Um estudo encomendado a uma consultoria comprovou que o minério se espalha por meio dos veículos e do vento”, disse.
Para reverter o impacto ambiental, Santos detalhou algumas medidas, como remoção da pilha de material fino da área próxima de bairros. Para evitar a dispersão da poeira, foi plantada cobertura vegetal ou aplicada camada plástica. Medidas simples reforçam alterações mais rígidas. “Compramos veículos só para operação interna. Para reduzir o fluxo de caminhões, estamos construindo estrada particular e paramos a venda de hematitinha”, acrescentou.
A empresa tem pressa, já que avança com plano ambicioso de expansão na região, que amplia a produção anual da mineradora Namisa, por exemplo, das atuais 5,5 milhões de toneladas para 11 milhões.