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Estado de Minas

Inflação oficial dos últimos 12 meses é a maior desde junho de 2005

Item refeição em restaurante foi o principal impacto individual no IPCA-15


postado em 19/08/2011 09:13 / atualizado em 19/08/2011 09:47

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) atingiu 0,27% em agosto, ante alta de 0,10% em julho. O resultado, divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou no teto das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pela Agência Estado, que esperavam taxa entre 0,13% e 0,27%.

Até agosto, o IPCA-15 acumula altas de 4,48% no ano e de 7,10% nos últimos 12 meses, acima dos 12 meses imediatamente anteriores, quando ficou em 6,75%, e também superior ao teto da meta do Banco Central, de 6,5%. A alta dos últimos 12 meses é, ainda, a maior desde junho de 2005, quando havia ficado em 7,72%. Em agosto de 2010, a taxa havia apresentado deflação de 0,05%.

Restaurante é principal impacto individual

Com alta de 0,92% em agosto, o item refeição em restaurante foi o principal impacto individual no Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) do mês, que subiu 0,27% contra 0,10% em julho. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), refeição em restaurante exerceu influência positiva de 0,04 ponto porcentual no indicador de agosto.

O instituto informou que os preços no grupo alimentação e bebidas voltaram a subir, com alta de 0,21% em agosto, contra queda de 0,39% em julho. Contribuíram para este resultado o fim da queda de preços em vários alimentos, de julho para agosto, como feijão carioca (de -0,73% para 1,21%), arroz (de -1,29% para 0,34%) e carnes (de -1,50% para 0,52%).

Além dos alimentos, os produtos não alimentícios aumentaram 0 29%, acima da alta de julho (0,25%). Aluguel residencial puxou o indicador para cima: a alta de preços de aluguel acelerou de 0 46% de julho para 1,06% em agosto. Houve ainda aumentos de preços mais intensos em eletrodomésticos (de 0,61% para 1,27%), artigos de vestuário (de 0,15% para 0,68%) e tarifas de ônibus interestaduais (de 2,97% para 4,09%).


Combustível fica estável

O IBGE informou ainda que os preços dos combustíveis pararam de cair no período (de -1,17% para 0,01%), apesar da menor intensidade de alta do etanol (de 1,79% para 1,54%). Isso porque a gasolina apresentou queda mais fraca de preços (de -1,49% para -0,17% ), de julho para agosto.


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