O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta segunda-feira que o governo vai utilizar o processo de ajuste fiscal para tornar o Brasil mais forte e resistente aos eventuais efeitos da crise internacional sobre o País. %u201CPolítica fiscal ficará mais na defensiva. Assim vamos estabelecer uma política monetária mais ativa%u201D, destacou. %u201CTemos compulsório e taxas de juros elevados, que os países desenvolvidos não tem à disposição que poderiam ser usados para enfrentar uma situação delicada%u201D, comentou na entrega do premio "Economista do Ano 2011", em São Paulo. Em discurso, Mantega ressaltou que o superávit primário %u201Ccheio%u201D será cumprido em 2011, 2012 e 2013. Contudo, logo depois, respondeu a um grupo de jornalistas que o mesmo objetivo será também cumprido em 2014, pois essa é uma diretriz de gestão de política econômica determinada pela presidente Dilma Rousseff. De acordo com o ministro da Fazenda, o objetivo é conter os gastos de custeio, a fim de ter mais recursos disponíveis para que o governo realize investimentos em infraestrutura, o que será positivo para ampliar a capacidade produtiva do País, o que vai ajudar na redução de pressões inflacionárias futuras.