Empresas brasileiras que mantêm operações com a Líbia aguardam o desfecho da crise política no país e as perpespectivas de normalização para decidir quando e como voltar a atuar na região. A Odebrecht, a Queiroz Galvão e a Petrobras informaram, por meio de suas assessorias de imprensa, que acompanham a situação para definir ações futuras.
Também em fevereiro a Queiroz Galvão retirou seus funcionários do país, incluindo 130 que viviam na cidade de Benghazi, a segunda maior do país, no Leste da Líbia.
Na segunda-feira, a assessoria da estatal petrolífera líbia, Agoco – que está do lado dos rebeldes –, indicou que a demora brasileira em reconhecer oficialmente a queda do regime de Muammar Khadafi pode prejudicar os interesses do país na Líbia.
O governo brasileiro observa com cautela os movimentos e faz consultas para definir a posição a ser assumida. Por enquanto, não houve reconhecimento oficial à legitimidade da oposição como novo governo da Líbia.