A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) quase dobrou entre a segunda e a terceira quadrissemana de agosto. O indicador mostrou alta de 0,31% até a quadrissemana encerrada em 22 de agosto, segundo informou nesta terça-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). No IPC-S anterior, de até 15 de agosto, o indicador havia avançado 0,17%. Cinco das sete classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços no período, segundo a FGV.
Alimentos
Pela segunda semana consecutiva, Alimentação foi a classe de despesa que mais contribuiu para a formação da taxa do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), que passou de 0,17% para 0,31%, entre a segunda e a terceira quadrissemana de agosto. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), os preços dos alimentos aceleraram fortemente no período, de 0,14% para 0,55%.
Entre os alimentos, foram apurados aumentos mais fortes em itens de peso no cálculo da inflação varejista. É o caso de frutas (de 2,83% para 5,70%) e carnes bovinas (de 0,45% para 1,20%).
As outras classes de despesa que apresentaram aceleração ou fim de queda de preços no período foram Habitação (de 0,35% para 0 38%), Educação, Leitura e Recreação (de -0,04% para 0,12%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,34% para 0,36%) e Transportes (de 0,07% para 0,08%). Dois grupos tiveram queda mais intensa ou desaceleração de preços. É o caso de Vestuário (de -0,47% para -0,63%) e Despesas Diversas (de 0,08% para 0,04%).
Entre os produtos pesquisados, as mais expressivas altas de preço foram apuradas em limão (84,43%), aluguel residencial (0 76%) e leite tipo longa vida (2,22%). Já as mais expressivas quedas de preços foram registradas em batata-inglesa (-23,28%), alho (-6,83%) e cebola (-8,51%).