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Estado de Minas

Patriota participa de reunião da Unasul sobre crise

Três grupos técnicos estudam mecanismos para blindar a região de ataques especulativos externos


postado em 24/08/2011 09:49 / atualizado em 24/08/2011 09:52

s ministros de Relações Exteriores dos 12 países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) se reúnem nesta quarta-feira em Buenos Aires. O embaixador argentino na Organização das Nações Unidas (ONU), Jorge Argüello, disse que os chanceleres vão discutir a situação econômica global, a crise nos Estados Unidos e zona do euro e os reflexos na região. No último dia 12, o conselho de ministros de Economia da Unasul decidiu formar um fundo anticíclico para enfrentar a crise e reforçar as reservas, estimadas em US$ 600 bilhões na região pela secretária geral do bloco, a colombiana María Emma Mejía.

A reunião extraordinária será realizada a partir das 10h30 (de Brasília) na sede da chancelaria argentina, Palácio San Martin, paralelamente à IV Reunião Ministerial do Fórum de Cooperação América Latina-Ásia do Leste (Focalal), que reunirá cerca de 30 ministros de ambas as regiões. O chanceler brasileiro Antonio de Aguiar Patriota desembarcou na capital portenha ontem à noite para participar dos dois encontros.

Três grupos técnicos estudam mecanismos para blindar a região de ataques especulativos externos e, dentro de 60 dias, deverão apresentar os resultados. Dentro do leque de opções, conforme detalhou no dia 12 o ministro da Fazenda, Guido Mantega, destaca-se o fortalecimento do Fundo Latino-Americano de Reservas (Flar), do qual participam Bolívia, Costa Rica,

Equador Colômbia, Peru, Uruguai e Venezuela. Brasil e a Argentina foram convidados a integrar o Flar e se discute qual o montante do aporte de cada um.

Técnicos do governo argentino disseram à Agência Estado que o Flar poderia chegar a US$ 20 bilhões com a integração do Brasil e da Argentina. Mas Mantega não gostou da ideia, já que atualmente o fundo opera com pouco mais de US$ 4 bilhões. A proposta dos países menores, segundo apurou a Agência Estado, é de que o Brasil e a Argentina aportem os maiores volumes. O assunto está em discussão pela comissão de técnicos da área econômica dos países, assim como ferramentas para ampliar o comércio regional, avaliado em US$ 120 bilhões e equivalente a 20% do intercâmbio comercial total do bloco.

Os governos da Unasul também querem integrar as cadeias de valor produtivas e eliminar o dólar das transações comerciais para evitar pressões sobre as moedas locais. Colômbia e Equador lideram os estudos sobre a reforma do Flar, enquanto Argentina, Chile e Brasil conduzem os debates sobre a integração produtiva e Venezuela e Uruguai trabalham sobre as formas de pagamento.

O conselho também retomou a ideia de tirar do papel o Banco do Sul. O Senado argentino já aprovou a criação do banco e no dia 7 de setembro será a vez da Câmara dos Deputados. No Uruguai, o Congresso tende a aprovar a criação do banco antes do fim do ano.


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