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Estado de Minas

Ex-banqueiro Salvatore Cacciola deve deixar prisão ainda esta manhã

Cacciola estava no regime semi-aberto desde janeiro deste ano e recebeu da Justiça do Rio, nessa terça-feira, liberdade condicional


postado em 25/08/2011 09:02 / atualizado em 25/08/2011 09:08

A saída do ex-banqueiro Salvatore Cacciola do Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste do Rio, deve ocorrer na manhã desta quinta-feira. O ex-dono do Banco Marka vai cumprir em casa o restante da pena de 13 anos de prisão pelos crimes de peculato e gestão fraudulenta. Cacciola estava no regime semi-aberto desde janeiro deste ano e recebeu da Justiça do Rio, nessa terça-feira, liberdade condicional. O ex-banqueiro deverá passar por exame de corpo de delito, na própria prisão de Bangu 8 ou no Instituto Médico Legal, antes de ser liberado.

Entenda o caso

Cacciola foi preso sob a acusação de ter cometido gestão fraudulenta no Banco Marka. Juntamente com o banco FonteCindam, o Marka sofreu grandes prejuízos com a desvalorização do real ante ao dólar em 1999 e recorreu ao Banco Central (BC). A operação de socorro do BC aos dois bancos, no valor de R$ 1,5 bilhão, foi considerada irregular pela Justiça.

Por isso, Cacciola e outros réus foram condenados por gestão fraudulenta e peculato (desvio de dinheiro público). O ex-banqueiro ítalo-brasileiro chegou a ser preso provisoriamente em 2000, mas, depois de conseguir um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF), fugiu do Brasil para a Itália. Em 2007, teve a prisão decretada novamente. Em 2008, viajou para o Principado de Mônaco para assistir a um campeonato de tênis, onde voltou a ser preso e foi extraditado para o Brasil. Desde então, cumpre pena no presídio Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8, no Rio de Janeiro. Além de Cacciola já ter cumprido quatro anos de pena, a Justiça diminuiu sua pena de 13 anos em dois anos e meio.

Além da reclusão por 13 anos, pela quebra do Banco Marka, o ex-banqueiro responde por mais dois processos (2ª e 5ª Varas), que estão suspensos. Na época, o Principado de Mônaco só autorizou a extradição de Cacciola com base no processo da 6ª Vara Federal, onde já havia uma condenação por 13 anos.


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