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Estado de Minas

Clientes de planos de saúde terão melhores opções de escolha

Empresas deverão disponibilizar qualificações de suas redes de serviço


postado em 26/08/2011 06:00 / atualizado em 26/08/2011 08:18

Os mais de 44 milhões de usuários de planos de saúde do país vão poder escolher o hospital, laboratório e até o médico pelo currículo. Resolução publicada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) obriga os planos a divulgar informações sobre a qualificação de sua rede. Para quem pretende contratar um convênio médico, a medida também pode facilitar a escolha.

Entre as informações que o usuário terá acesso estão indicadores de qualidade de hospitais e laboratórios, como a participação em programas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A formação dos médicos também poderá ser conferida, já que os planos terão de publicar o título de especialista de seus profissionais, além de sua participação em eventos de qualificação.

A ferramenta também vai tornar mais fácil conferir a ampliação da rede credenciada, a medida que cresce o número de usuários da operadora. Segundo o presidente do Conselho Deliberativo da Associação Nacional dos Hospitais Particulares (Anahp), Henrique Salvador, a resolução dá maior transparência ao sistema. Ele aponta que nem sempre os planos adequam a rede ao crescimento da carteira, o que agora poderá ser mais facilmente fiscalizado. “A resolução é louvável. Muitos escolhem o plano pelo hospital conveniado. É um diferencial a mais, principalmente para os hospitais de primeira linha.”

A Unimed-BH, atualmente o plano de saúde com maior participação no mercado de Belo Horizonte, informou que vai providenciar as adequações necessárias à nova resolução. O conselheiro do Conselho Federal de Medicina (CFM), Celso Murad, informa que a entidade ainda vai discutir a nova norma. Pessoalmente, ele comenta que a medida colocará fim a prática de algumas operadoras que divulgam como especialistas médicos que não têm o título. O profissional ressalta no entanto que o título não pode ser usado como ferramenta para descredenciar médicos. “Esta prática só pode ocorrer com justa causa, com amplo direito a defesa.”


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