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Estado de Minas

Depois de registrar deflação em julho, índice que reajusta aluguel fica em 0,44% em agosto

A taxa acumulada do IGP-M é muito usada no cálculo de reajustes de aluguel


postado em 30/08/2011 08:20 / atualizado em 30/08/2011 10:34

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou variação de 0,44% em agosto deste ano, ante taxa de -0,12% em julho, de acordo com apuração divulgada nesta terça-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice é usado para reajustar contratos de aluguéis. Em 12 meses, o IGP-M variou 8% e, no acumulado do ano, 3,48%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Um dos componentes do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve variação de 0,57% no mês. Em julho, a taxa foi -0,22%. O índice relativo aos bens finais ficou em 1,11% em agosto, ante 0,02%. Neste caso, a principal contribuição partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -0,51% para 3,77%. Quando se excluem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de bens finais registra variação de 1,37% em agosto, contra 0,02% em julho.

O grupo bens intermediários teve deflação de 0,62%, enquanto em julho houve alta de 0,16%. O destaque ficou com o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cujo índice caiu de 0,07% para -1,17%. Se for excluído o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, a taxa do grupo variou -0,70%, ante 0,23%, em julho.

O índice de matérias-primas brutas aumentou de -1%, em julho, para 1,51%, em agosto. Os principais responsáveis pelo acréscimo foram os itens soja em grão (de -1,05% para 2,07%), aves (de 2,39% para 9,09%) e suínos (de -3,93% para 19,33%). Já as maiores reduções foram apresentadas pelo milho em grão (de -0,48% para -1,85%), trigo em grão (de 0,81% para -2,47%) e leite in natura (de 1,12% para 0,91%).

Outro componente do IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,21% em agosto, ante -0,13% em julho. Três das sete classes de despesa registraram acréscimo na taxa, com destaque para alimentação (de -0,99% para 0,31%), grupo no qual as principais influências se devem às frutas (de -4,91% para 4,51%), às carnes bovinas (de -0,59% para 0,84%), aos laticínios (-0,32% para 1%) e aos adoçantes (de 0,05% para 3,39%). Também tiveram elevação os grupos habitação (de 0,29% para 0,37%) e educação, leitura e recreação (de -0,07% para 0,02%).

Já as reduções da taxa foram registradas nos grupos vestuário (de 0,50% para -0,86%), saúde e cuidados pessoais (de 0,40% para 0,35%), transportes (de 0,11% para 0,06%) e despesas diversas (de 0,05% para 0,02%). O destaque ficou com roupas (de 0,39% para -0,84%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,21% para 0,10%), álcool combustível (3,29% para 0,85%) e alimento para animais domésticos (de 1,68% para -0,96%), respectivamente.

Terceiro componente do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou variação de 0,16% em agosto, inferior à registrada em julho (0,59%). Houve decréscimo na taxa dos grupos materiais e equipamentos (de 0,37% para 0,18%) e mão de obra (de 0,84% para 0,06%). Já o grupo serviços registou elevação (de 0,25% para 0,50%).


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