A China deve reequilibrar sua economia e dar mais atenção à demanda interna, especialmente com a desaceleração do crescimento nos países ricos, advertiu o presidente do Banco Mundial (Bird), Robert Zoellick. "Me custa imaginar que a China possa seguir mantendo um crescimento dependente das exportações e dos investimentos nos próximos 10 anos", declarou Zoellick em uma entrevista coletiva após uma visita de cinco dias ao gigante asiático.
Mas ele disse que as medidas adotadas para controlar a inflação parecem estar surtindo efeito. O governo chinês tenta controlar a inflação, que em julho atingiu o maior nível em três anos, a 6,5%. O governo chinês também tem permitido uma valorização do yuan, a moeda chinesa, nos últimos meses para limitar a inflação importada. O Bird reclassificou em julho a China como uma economia média alta e a incluiu no grupo de países que precisa deixar para trás os modelos de crescimento que serviam quando eram pobres.