O governador do Banco da Itália e futuro presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, pediu nesta segunda-feira que seja realizada uma "profunda" revisão do Tratado de Lisboa, já que considera insuficientes as medidas a curto prazo adotadas para combater a crise da dívida na Eurozona. Draghi, que considera que a última fase da crise se deve à "reconstrução europeia inacabada", ressaltou no Instituto Montaigne de Paris que, embora "os mercados tenham amplificado" o problema, "não são a origem".
Para o futuro presidente do BCE, uma revisão do Tratado deve melhorar a "disciplina fiscal" dos Estados membros e incidir nas reformas estruturais e de governança. "A resposta a curto prazo" para a crise passa pela "implementação dos acordos de 21 de julho" sobre a ajuda à Grécia e por uma "dotação suficiente", disse. Para Draghi, a emissão de títulos europeus para mutualizar a dívida dos Estados da Eurozona ou as reformas do sistema financeiro seriam insuficientes.
O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Sch€uble, também pediu na sexta-feira uma revisão do Tratado da União Europeia para dar maior margem de manobra a Bruxelas na questão econômica, em uma entrevista ao jornal alemão Bild. Vários anos de negociação e vários referendos foram necessários para chegar ao atual tratado de Lisboa, que entrou em vigor em 2009.
Para o futuro presidente do BCE, uma revisão do Tratado deve melhorar a "disciplina fiscal" dos Estados membros e incidir nas reformas estruturais e de governança. "A resposta a curto prazo" para a crise passa pela "implementação dos acordos de 21 de julho" sobre a ajuda à Grécia e por uma "dotação suficiente", disse. Para Draghi, a emissão de títulos europeus para mutualizar a dívida dos Estados da Eurozona ou as reformas do sistema financeiro seriam insuficientes.
O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Sch€uble, também pediu na sexta-feira uma revisão do Tratado da União Europeia para dar maior margem de manobra a Bruxelas na questão econômica, em uma entrevista ao jornal alemão Bild. Vários anos de negociação e vários referendos foram necessários para chegar ao atual tratado de Lisboa, que entrou em vigor em 2009.