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Estado de Minas

Comissão recomenda reforma bancária até 2019 na Grã-Bretanha

O governo tomará uma decisão em breve, com base nas recomendações do relatório de 363 páginas da comissão


postado em 12/09/2011 07:50 / atualizado em 12/09/2011 10:01

Uma comissão independente recomendou nesta segunda-feira que a reforma do sistema bancário britânico seja implementada até 2019, com a seperação das atividades clássicas dos investimentos financeiros.

De acordo com a recomendação, os bancos teriam prazo de vários anos, assim como solicitado, para a adaptação à reforma, que pretende evitar que um eventual novo plano de resgate seja pago pelos contribuintes.

O governo tomará uma decisão em breve, com base nas recomendações do relatório de 363 páginas da comissão, que descartou a opção de um desmantelamento de bancos denominados "universais" como Barclays ou HSBC, que durante muito tempo foram consideradas "muito grandes para falir".

A comissão independente coordenada pelo economista John Vickers ressaltou que é necessário criar divisões entre as diferentes atividades para proteger as contas particulares, o que, admite, representa mobilizar importantes capitais adicionais.

O relatório defende que o governo apresente a reforma para votação no Parlamento o mais rápido possível e reconhece que um longo período pode ser necessário para a aplicação, mas insiste que as mudanças deverão estar concluídas até 2019.

França

Nacionalizar parcialmente os bancos franceses é "totalmente prematuro e fora de questão", afirmou nesta segunda-feira em Paris o ministro francês da Indústria, Eric Besson.

"Me parece totalmente prematuro e fora de questão hoje mencionar a hipótese de uma nacionalização parcial dos bancos", disse Besson ao ser questionado sobre a queda dos títulos bancários na Bolsa de Paris.

De acordo com o ministro, os bancos franceses foram aprovados nos testes de resistência organizados pelas autoridades europeias. Besson manifestou confiança na solidez do sistema bancário francês.

Nesta segunda-feira, as ações dos bancos BNP Paribas, Crédit Agricole e Société Générale registravam perdas próximas ou superiores a 10%.


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