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Estado de Minas

Déficit estatal da Grécia sobe 22% de janeiro a agosto

O orçamento estatal reflete somente as operações do governo central do país


postado em 12/09/2011 09:56 / atualizado em 12/09/2011 10:28

O déficit orçamentário estatal da Grécia aumentou 22,2% de janeiro a agosto em comparação com o mesmo período do ano passado, como reflexo do enfraquecimento das receitas e do aumento dos gastos públicos, afirmou hoje o Ministério das

Finanças do país. Dados do ministério mostram que o déficit do orçamento do Estado subiu para 18,1 bilhões de euros no acumulado do ano até agosto, de 14,8 bilhões de euros no mesmo período de 2010.

A receita orçamentária ordinária líquida totalizou 30,7 bilhões de euros, uma queda de 5,3%, enquanto os gastos orçamentários ordinários somaram 47,4 bilhões de euros, um aumento de 8,1%. A Grécia planeja cortar o déficit geral do governo para 17,1 bilhões de euros neste ano, ou cerca de 7,6% do Produto Interno Bruto (PIB), de 24,1 bilhões de euros em 2010.

O orçamento estatal reflete somente as operações do governo central da Grécia. Ele não inclui as contas gerais do governo, que englobam as contas dos governos locais e do Fundo de Seguridade Social, uma parte dos gastos militares e outras contas nacionais.

Insolvência

A possível introdução de regras de insolvência para os países da zona do euro deverá ser considerada somente no longo prazo, e não como uma solução para atual crise da dívida grega, afirmou Steffen Seibert, porta-voz do governo alemão. "O governo alemão se comprometeu a criar possibilidades para (uma insolvência) na estrutura do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) que está planejado para entrar em vigor de 2013 em diante", disse Seibert numa entrevista coletiva.

Os comentários de Seibert ocorrem após o ministro da Economia alemão, Philipp Roesler, afirmar num artigo publicado pelo jornal Die Welt que uma "insolvência ordenada da Grécia" não deverá ser excluída se instrumentos necessários para isso estiverem disponíveis.

No contexto de longo prazo, a criação de regras de insolvência pode ser considerada um objetivo de todo o governo, afirmou o porta-voz, que ressaltou, porém, que isso será somente para exceções extremas. "Este não foi nenhum comentário sobre o atual caso grego", enfatizou. Os líderes europeus concordaram que o ESM deverá substituir o atual fundo de resgate da zona do euro em meados de 2013.


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