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Estado de Minas

Economistas reduzem previsão do PIB dos EUA para 1,5%

Embora a maioria dos economistas ainda acredite que os EUA conseguirão evitar uma recessão


postado em 12/09/2011 15:20 / atualizado em 12/09/2011 15:23

Os economistas profissionais estão cada vez mais preocupados com o fato da economia dos EUA estar enfrentando um período prolongado mal-estar. A pesquisa mais recente da National Association for Business Economics (Nabe), divulgada hoje, mostra que as projeções para o crescimento da economia norte-americana neste ano foram reduzidas para 1,5%, da expansão de 3,1% estimada em maio.

Embora a maioria dos economistas ainda acredite que os EUA conseguirão evitar uma recessão, mais de um terço dos 52 profissionais ouvidos estima que a recuperação será pífia.

"Os membros estão muito preocupados com o alto nível de desemprego, o déficit federal e a crise da dívida soberana na Europa", comentou o presidente eleito da Nabe, Gene Huang, que também é economista-chefe da FedEx Corp. Para 2012, a previsão dos economistas da associação é que o PIB dos EUA avance 2,7%, sendo que em maio previa-se uma expansão de 3,3% para o ano que vem.

A pesquisa foi realizada entre 10 e 24 de agosto, pouco após o Congresso norte-americano aprovar, após um tenso debate, a elevação do limite de endividamento do país. Desde então, O
bama anunciou reduções de impostos que devem dar alguma ajuda para o crescimento, mas o aprofundamento da crise na Europa ainda assombra os mercados financeiros.

Os economistas da Nabe acreditam que a economia norte-americana deve gerar cerca de 125 mil empregos por mês até o fim do ano. Embora essa previsão seja melhor do que a estimativa delineada em maio, o número ainda é insuficiente para reduzir a taxa de desemprego no país, que deve permanecer perto de 9% este ano. Para o fim de 2012, os membros da associação preveem uma taxa de desemprego de 8,5%.

Com a persistente fraqueza da economia, quase metade dos economistas ouvidos acredita que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) continuará a adotar políticas monetárias não convencionais para tentar impulsionar o crescimento. Cerca de 43% dos entrevistados acreditam que uma terceira rodada de compra de bônus (QE3, na sigla em inglês) é "provável" ou "muito provável".


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