A descrença parece brotar na Bovespa, que não tem se deixado entusiasmar pelo otimismo global com o mesmo vigor que suas pares internacionais. Mesmo com o anúncio de que cinco grandes bancos centrais do mundo realizarão ofertas de liquidez em dólar, o principal índice à vista operou com considerável distância das bolsas norte-americanas. Hoje, ao menos, acompanhou o sinal positivo.
O Ibovespa terminou o dia com ganho de 0,17%, aos 56.381,46 pontos. Na mínima, registrou 56.196 pontos (-0,16%) e, na máxima, 57.161 pontos (+1,55%). No mês, acumula perda de 0,20%, e, em 2011, -18,65%.
Uma das explicações para o comportamento doméstico é o vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira. Além disso, após a leitura inicial positiva para o anúncio de que BCE, Federal
Uma terceira justificativa é o avanço do dólar, que há quatro dias fecha na casa de R$ 1,70, e inibe a compra de ações pelo estrangeiro. A alta de hoje, no entanto, teve contribuição de Vale, que registrou seu quarto dia seguido de ganhos na esteira do processo de recompra anunciado no passado e que termina no final de novembro. A ação ON encerrou com ganho de 1,11% e a PNA, de 1,35%.
Petrobras ON subiu 0,13% e PN, 0,15%. Na Nymex, o contrato do petróleo para outubro avançou 0,55%, a US$ 89,40 o barril. Na Europa, Paris subiu 3,27%, Londres, 2,11%, Frankfurt, 3,15%, Milão, 3,55%, Madri, 3,63%, e Lisboa, 3,08%.
Em Wall Street, os ganhos foram bem maiores do que os da Bovespa, embora bem menores do que os europeus. O Dow Jones avançou 1,66%, aos 11.433,18 pontos, o S&P subiu 1,72%, aos 1.209,11 pontos, e o Nasdaq terminou com valorização de 1,34%, aos 2.607,07 pontos.