Nem só de filmes vivem as salas de cinema. Numa busca por alternativas para aumentar o faturamento das exibidoras, o que era só um complemento na fatia da renda torna-se parcela considerável dos ganhos. Da indispensável pipoquinha ao aluguel das salas para eventos diversos, os “penduricalhos” representam até um terço do faturamento dos cinemas – divididos entre comidas, refrigerante e suvenires e aluguel das salas –, porcentagem considerada baixa em relação aos Estados Unidos. E a tendência é aumentar a fatia com um novo segmento: as transmissões em tempo real de grandes eventos.
Além dos eventos ao vivo, as empresas exibidoras alugam as salas para festas, programações corporativas e até para funcionarem como boate. “No Brasil, apesar de a tecnologia permitir a transmissão digital, ainda temos restrições em relação à legislação dos direitos autorais. O objetivo é podermos transmitir eventos em tempo real, aumentando o estoque de ingressos”, afirma a diretora de marketing da UCI, Mônica Portella. Um exemplo citado por ela são os grandes shows internacionais, como do beatle Paul McCartney e do astro pop Justin Bieber. “A ideia é que, depois de esgotados os ingressos, possamos transmitir os eventos. É uma possibilidade maior de público”, avalia Mônica.
A rede UCI criou um projeto especial para festas infantis. Enquanto as casas especializadas cobram até R$ 100 por cada convidado e exigem presença mínima de 100 pessoas, no cinema o custo é três vezes menor e com 15 crianças já é possível fechar a sala para comemorar aniversário. Mas a restrição é que o evento só pode ser agendado para manhã ou para as primeiras horas da tarde. “O ativo está ali parado. É a hora de melhor rentabilidade”, afirma Mônica Portella, ressaltando que os ganhos com produtos que não os filmes no Brasil ainda representam parcela pequena do faturamento. “É pouco ainda. É possível lucrar muito mais”, afirma.
As primeiras transmissões ao vivo começaram no país na Copa’2010, com quatro eventos para convidados. Depois disso, o primeiro espetáculo aberto ao público foi o show The big four, da banda de rock Metallica, transmitido em tempo real de Sofia, na Bulgária, para mais de 50 países. Na lista das primeiras atrações também está o balé O quebra-nozes e, recentemente, a primeira partida de futebol em 3D: a final da Liga dos Campeões da Europa, disputada entre Barcelona e Arsenal.
Em Minas, as primeiras salas adaptadas para transmissão ao vivo foram as do Cinemark, no BH Shopping e no Pátio Savassi. Por enquanto, na capital, só três eventos foram ofertados: a temporada de óperas do Metropolitan, de Nova York, com oito peças; os dois jogos da final da Supercopa da Espanha,entre Real Madri e Barcelona, e o lançamento do CD I’m with you, da banda Red Hot Chili Peppers.
Retorno
O sucesso do primeiro garantiu contrato para a próxima temporada, que começa em outubro. O executivo de negócios da Casablanca Online, empresa responsável por instalar os equipamentos digitais nas salas, Laudson Diniz, garante que o retorno tem sido ótimo. “O jogo da Liga dos Campeões teve 94% de ocupação nas 10 salas participantes”, diz.
Os fãs do grupo californiano Red Hot Chili Peppers se reuniram no Pátio Savassi e no BH Shopping para curtir, direto de Colônia, na Alemanha, os roqueiros, que vêm ao Brasil na semana que vem. “Nem sempre os shows vêm para BH, e dessa vez não teremos oportunidade de ir. Então, se é para ver o show na tela, que seja numa grande, com bom som”, diz a estudante Mariana Prados, sentada na primeira fileira do cinema na companhia da amiga Marina Vilela.
Além dos eventos ao vivo, as empresas exibidoras alugam as salas para festas, programações corporativas e até para funcionarem como boate. “No Brasil, apesar de a tecnologia permitir a transmissão digital, ainda temos restrições em relação à legislação dos direitos autorais. O objetivo é podermos transmitir eventos em tempo real, aumentando o estoque de ingressos”, afirma a diretora de marketing da UCI, Mônica Portella. Um exemplo citado por ela são os grandes shows internacionais, como do beatle Paul McCartney e do astro pop Justin Bieber. “A ideia é que, depois de esgotados os ingressos, possamos transmitir os eventos. É uma possibilidade maior de público”, avalia Mônica.
A rede UCI criou um projeto especial para festas infantis. Enquanto as casas especializadas cobram até R$ 100 por cada convidado e exigem presença mínima de 100 pessoas, no cinema o custo é três vezes menor e com 15 crianças já é possível fechar a sala para comemorar aniversário. Mas a restrição é que o evento só pode ser agendado para manhã ou para as primeiras horas da tarde. “O ativo está ali parado. É a hora de melhor rentabilidade”, afirma Mônica Portella, ressaltando que os ganhos com produtos que não os filmes no Brasil ainda representam parcela pequena do faturamento. “É pouco ainda. É possível lucrar muito mais”, afirma.
As primeiras transmissões ao vivo começaram no país na Copa’2010, com quatro eventos para convidados. Depois disso, o primeiro espetáculo aberto ao público foi o show The big four, da banda de rock Metallica, transmitido em tempo real de Sofia, na Bulgária, para mais de 50 países. Na lista das primeiras atrações também está o balé O quebra-nozes e, recentemente, a primeira partida de futebol em 3D: a final da Liga dos Campeões da Europa, disputada entre Barcelona e Arsenal.
Em Minas, as primeiras salas adaptadas para transmissão ao vivo foram as do Cinemark, no BH Shopping e no Pátio Savassi. Por enquanto, na capital, só três eventos foram ofertados: a temporada de óperas do Metropolitan, de Nova York, com oito peças; os dois jogos da final da Supercopa da Espanha,entre Real Madri e Barcelona, e o lançamento do CD I’m with you, da banda Red Hot Chili Peppers.
Retorno
O sucesso do primeiro garantiu contrato para a próxima temporada, que começa em outubro. O executivo de negócios da Casablanca Online, empresa responsável por instalar os equipamentos digitais nas salas, Laudson Diniz, garante que o retorno tem sido ótimo. “O jogo da Liga dos Campeões teve 94% de ocupação nas 10 salas participantes”, diz.
Os fãs do grupo californiano Red Hot Chili Peppers se reuniram no Pátio Savassi e no BH Shopping para curtir, direto de Colônia, na Alemanha, os roqueiros, que vêm ao Brasil na semana que vem. “Nem sempre os shows vêm para BH, e dessa vez não teremos oportunidade de ir. Então, se é para ver o show na tela, que seja numa grande, com bom som”, diz a estudante Mariana Prados, sentada na primeira fileira do cinema na companhia da amiga Marina Vilela.