A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país ficou em 6% em agosto, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado, que repete a taxa de julho, é o menor para o mês de agosto desde o início da série da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), em 2002. Em relação ao mesmo período do ano passado, quando a taxa ficou em 6,7%, houve queda de 0,7 ponto percentual.
De acordo com o levantamento, a população desocupada totalizou 1,4 milhão de pessoas em agosto e ficou estável na comparação com o mês anterior. Já em relação a agosto de 2010 foi observada queda de 10%, com 160 mil pessoas a menos em busca de emprego. A população ocupada também não apresentou alteração na passagem de um mês para o outro (22,6 milhões). Em relação a agosto do ano passado, houve aumento de 2,2%, o que representa um acréscimo de 488 mil pessoas ocupando postos no mercado de trabalho.
O documento revela que também houve estabilidade no número de trabalhadores com carteira assinada – 11 milhões de pessoas - na comparação com julho. Em relação ao mesmo período de 2010, houve aumento de 7,5%. Esse crescimento indica que foram criados 764 mil postos de trabalho formal no período.
O rendimento médio dos trabalhadores ocupados, estimado em R$ 1.629,40, subiu 0,5% de um mês para o outro. Em relação a agosto do ano passado, o poder de compra dos ocupados cresceu ainda mais, 3,2%.
A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, do Rio de Janeiro, de São Paulo e Porto Alegre.