A inflação se acelerou em setembro na Eurozona a 3%, contra 2,5% no mês anterior, o que constitui um problema para o Banco Central Europeu, guardião da estabilidade da União Monetária.
O valor, divulgado pelo instituto de estatística europeu Eurostat, supera as expectativas dos mercados. Os analistas interrogados pela agência Dow Jones Newswires esperavam que se estabilizasse em 2,5%.
Guardião da estabilidade dos preços na Eurozona, o BCE pretende a médio prazo alcançar uma inflação levemente inferior a 2%.
Para conter as pressões inflacionárias, o BCE aumentou duas vezes neste ano sua principal taxa básica de juros, fixada em julho a 1,50%.
A estratégia da instituição monetária europeia para os próximos meses está cheia de incertezas, devido à persistente crise da dívida na Eurozona e dos reiterados acessos de pânico nas bolsas.