Belo Horizonte está entre as capitais do país com maior elevação de preço dos alimentos básicos. Em setembro deste ano, o aumento foi de 0,59% em relação ao mesmo período do ano passado. A capital mineira só perde para Goiânia, que registrou alta de 1,87%. Já Manaus ocupa a terceira capital com maior elevação no preço da cesta (0,52%). O dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A pesquisa foi realizada em 17 capitais do país.
Belo Horizonte também está entre as capitais que comercializam as cestas básicas mais caras, ficando em quarto lugar. Em setembro, a de BH passou a custar (R$ 250,96). Porto Alegre e São Paulo continuaram liderando os preços mais salgados, (R$ (272,09) e R$ (267,19) respectivamente. A terceira mais cara é a de Florianópolis (R$ 260,33). Já Rio de Janeiro (R$ 250,81), Aracaju (R$ 183,61), João Pessoa (R$ 196,69) e Fortaleza (R$ 203,20) apresentaram os menores valores.
O preço do leite aumentou em 15 capitais, com percentual maior em Natal (14,93%). Apenas Porto Alegre (-1,75%) e Salvador (- 2,94%) tiveram redução de preço.
A carne ficou mais cara em 13 cidades. Goiânia (6,18%) apareceu com a maior elevação e, entre as quatro capitais com redução no preço, destacam-se Salvador (-2,06%) e Natal (-3,06%).
O feijão, com aumento em 11 capitais, teve a maior alta de preço em Belém (10,81%), Manaus (7,48%) e Fortaleza (7,38%). Entre as seis regiões com quedas nos preços, destacam-se Goiânia (-2,47%) e Natal (-3,88%). O arroz subiu em dez capitais, mais acentuadamente em Porto Alegre (11,61%). Em Belo Horizonte, Fortaleza e Florianópolis não houve alteração mensal no preço do produto.
Entre janeiro e setembro deste ano, apenas Natal (-6,29%), Goiânia (-1,34%), Fortaleza (-1,19%), Manaus (-1,06%) e Curitiba (-0,78%) apresentam variações acumuladas negativas. Já os maiores aumentos foram registrados em Florianópolis (9,32%), Porto Alegre (7,91%), Belo Horizonte (6,23%) e Aracaju (4,4%).