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Estado de Minas

BH tem a segunda maior alta no preço da cesta básica entre 17 capitais pesquisadas

Belo Horizonte também está entre as capitais que comercializam as cestas básicas mais caras do país


postado em 05/10/2011 12:09 / atualizado em 05/10/2011 13:20

Belo Horizonte está entre as capitais do país com maior elevação de preço dos alimentos básicos. Em setembro deste ano, o aumento foi de 0,59% em relação ao mesmo período do ano passado. A capital mineira só perde para Goiânia, que registrou alta de 1,87%. Já Manaus ocupa a terceira capital com maior elevação no preço da cesta (0,52%). O dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A pesquisa foi realizada em 17 capitais do país.

Belo Horizonte também está entre as capitais que comercializam as cestas básicas mais caras, ficando em quarto lugar. Em setembro, a de BH passou a custar (R$ 250,96). Porto Alegre e São Paulo continuaram liderando os preços mais salgados, (R$ (272,09) e R$ (267,19) respectivamente. A terceira mais cara é a de Florianópolis (R$ 260,33). Já Rio de Janeiro (R$ 250,81), Aracaju (R$ 183,61), João Pessoa (R$ 196,69) e Fortaleza (R$ 203,20) apresentaram os menores valores.

O Dieese destaca que, com base no valor da cesta observado em Porto Alegre, o salário mínimo necessário para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e Previdência deveria corresponder a R$ 2.285,83, ou seja, 4,19 vezes o salário mínimo em vigor, R$ 545.

O preço do leite aumentou em 15 capitais, com percentual maior em Natal (14,93%). Apenas Porto Alegre (-1,75%) e Salvador (- 2,94%) tiveram redução de preço.

A carne ficou mais cara em 13 cidades. Goiânia (6,18%) apareceu com a maior elevação e, entre as quatro capitais com redução no preço, destacam-se Salvador (-2,06%) e Natal (-3,06%).

O feijão, com aumento em 11 capitais, teve a maior alta de preço em Belém (10,81%), Manaus (7,48%) e Fortaleza (7,38%). Entre as seis regiões com quedas nos preços, destacam-se Goiânia (-2,47%) e Natal (-3,88%). O arroz subiu em dez capitais, mais acentuadamente em Porto Alegre (11,61%). Em Belo Horizonte, Fortaleza e Florianópolis não houve alteração mensal no preço do produto.

Entre janeiro e setembro deste ano, apenas Natal (-6,29%), Goiânia (-1,34%), Fortaleza (-1,19%), Manaus (-1,06%) e Curitiba (-0,78%) apresentam variações acumuladas negativas. Já os maiores aumentos foram registrados em Florianópolis (9,32%), Porto Alegre (7,91%), Belo Horizonte (6,23%) e Aracaju (4,4%).


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