O presidente da Light, Jerson Kelman, confirmou nesta quarta-feira o interesse da companhia em participar do capital acionário do consórcio da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, projeto superior a R$ 20 bilhões. Ele não quis comentar, no entanto, de que forma se daria a entrada no capital. "Estudamos. Estamos estudando a possibilidade. É tudo o que eu posso dizer no momento", disse em rápida entrevista durante intervalo do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase).
Segundo os rumores, a Light ficaria com a parte que hoje cabe às construtoras Galvão Engenharia, Contern, Cetenco, Serveng, J.Malucelli e Mendes Junior. Juntas, elas detêm 7,5% do consórcio. Desse porcentual, 5% ficariam com a distribuidora fluminense e 2,5% seriam absorvidos pelo fundo de pensão dos funcionários da Caixa (Funcef). Já a Cemig, principal acionista da Light e controlada pela Andrade Gutierrez, que detém 33% de Belo Monte, levaria os 5% que estão nas mãos da OAS e da Queiroz Galvão.