(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Receita e PF fazem operação para coibir fraudes na importação de veículos de luxo

De acordo com a Polícia Federal de Minas Gerais, há seis mandados de busca e apreensão sendo realizados em Belo Horizonte, Timóteo e na cidade de Cláudio


postado em 07/10/2011 09:20 / atualizado em 07/10/2011 13:43

A Receita Federal, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal promovem nesta sexta-feira a Operação Black Ops, com o objetivo de combater a importação irregular de veículos de luxo seminovos, de várias marcas e modelos, por israelenses e brasileiros. O grupo também é investigado pela exploração de máquinas caça-níqueis. A PF já prendeu dez pessoas no Rio de Janeiro - três policias militares e um israelense, detido em um condomínio na Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade -, além de três suspeitos no Espírito Santo e bloqueou bens estimados em R$ 50 milhões.

Ao todo, 150 servidores da Receita e 500 policiais federais cumprem 22 mandados de prisão preventiva e 119 mandados de busca e apreensão, simultaneamente, em 14 estados e no Distrito Federal. De acordo com a Polícia Federal de Minas Gerais, há seis mandados de busca e apreensão sendo realizados em Belo Horizonte, Timóteo e na cidade de Cláudio.

A Receita informou ainda que os mandados, expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal do Estado do Rio de

Janeiro, abrangem escritórios das empresas relacionadas ao esquema, revendedoras de veículos, comissárias de despacho aduaneiro e residências das pessoas supostamente envolvidas, além da apreensão de veículos importados identificados como contrabandeados pelo grupo.

Em nota, a PF informou que a organização criminosa transnacional estaria envolvida em esquemas ilícitos em vários países com agiotagem, prostituição, jogo ilegal e tráfico de drogas. No Brasil, a atuação do grupo seria focada na exploração das máquinas caça-níqueis.

De acordo com a Receita, a importação de veículos usados, de modo geral, não é autorizada. Apenas veículos antigos, desde que com mais de 30 anos de fabricação para fins culturais e de coleção, podem ter a importação autorizada. São aceitos também nesses casos os veículos antigos como parte de herança aberta no exterior, e os importados por missões diplomáticas, repartições consulares e representações de organismos internacionais. O número de veículos importados, entre 2009 e 2011, por meio do esquema fraudulento pode ultrapassar 500.

A Receita Federal informou que durante as investigações contou com a ajuda da polícia de imigração e alfândega dos Estados Unidos que compartilhou informações e documentos referentes às operações de importação suspeitas. O intercâmbio de informações foi possível graças ao Acordo de Assistência Mútua entre as administrações aduaneiras.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)