O número de despejos na Espanha registrou um novo recorde histórico no segundo trimestre, do ano com alta de 21,2% em relação ao mesmo período de 2010 --um ano que já foi recorde nesse âmbito--, segundo as autoridades judiciais.
Desde o início do ano foram produzidas mais de 30 mil ordens de despejo, quase a totalidade do ano de 2009, e o número pode superar em 2011 o recorde alcançado em 2010 (47.089).
Símbolo da crise após a bolha imobiliária de 2008 e da alta do desemprego, o despejo de proprietários superendividados é cada vez mais criticado. Esse é um dos temas abordados pelos "indignados", o movimento nascido em meados de maio para denunciar os excessos do atual sistema econômico e as consequências da crise.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego na Espanha se situava no primeiro semestre de 2011 em 20,89% da população economicamente ativa, a maior da União Europeia e da OCDE.