O grupo nuclear francês Areva considera "muito provável" que ganhe um contrato na faixa de um bilhão de euros para a conclusão da central nuclear de Angra 3, anunciou nesta quarta-feira à AFP seu presidente Luc Oursel.
"Concluímos as negociações, existe agora um procedimento para validar o valor deste projeto pelos brasileiros. Mas consideramos que é muito provável que possamos realizar esta atividade no Brasil, que necessitará de um grande número de engenheiros (...) para um valor próximo de um bilhão de euros", disse Oursel.
"É um contrato de engenharia que permite ajudar a concluir esta central", disse Oursel à
A construção desse reator, com uma potência de quase 1.400 gigawatts, foi interrompida em 1985. O projeto foi retomado no ano passado e a central deve entrar em operação em 2015.
O reator é vizinho dos dois únicos reatores brasileiros em operação, Angra 1 e Angra 2, que produzem hoje cerca de 5% da energia elétrica do país. O Brasil tem planos para a construção de novos reatores. A Areva ganhou recentemente um contrato semelhante nos Estados Unidos para a central inacabada de Bellefonte, no Alabama, por um valor de cerca de um bilhão de dólares.