O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a inflação entre os idosos, perdeu força no terceiro trimestre deste ano. O indicador subiu 0,91% no período, ante 1 30% no segundo trimestre, informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, o IPC-3i acumula altas de 4,45% no ano e de 7,01% em 12 meses.
A inflação medida pelo IPC-3i foi superior à do Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que mede a inflação no varejo em todas as faixas etárias e subiu 0,86% no terceiro trimestre. Porém, o impacto de preços entre os idosos no acumulado em 12 meses até setembro foi mais fraco do que no IPC-BR para o mesmo período (7,14%).
O único grupo a mostrar aceleração de preços no período foi o de Alimentação (de 0,15% para 0,82%), pressionado por aumentos de preços em frutas (10,22%), carnes bovinas ( 2,74%) e adoçantes (8,75%). Entre os produtos pesquisados, as altas mais expressivas de preço entre os idosos no período foram registradas em limão (187,42%), plano e seguro saúde (1,92%) e leite tipo longa vida (6,18%). Já as mais significativas quedas foram apuradas em batata-inglesa (-29,93%), alho (-28,72%) e tomate (-19,71%). O IPC-3i abrange famílias com pelo menos 50% dos indivíduos de 60 anos ou mais de idade e renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos.