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Estado de Minas

Tensão afeta bancos e derruba bolsas na Europa


postado em 13/10/2011 08:54

As bolsas europeias operam em baixa nesta manhã, diante das incertezas sobre a capacidade política de resolver a crise de dívida da zona do euro. Às 8h26 (horário de Brasília), a bolsa de Londres caía 0,83%, Paris recuava 1,27% e Frankfurt tinha baixa de 1,28%.

A tensão pressiona principalmente as ações do setor bancário. Analistas apresentaram estimativas divergentes sobre quanto os bancos vão precisar em capital novo para resistir aos choques soberanos.

Ontem, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, afirmou ao Parlamento Europeu que os membros dos governos, o Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia precisam coordenar esforços para recapitalizar os bancos por meio de injeções de capital privadas e públicas, além de introduzir exigências de capital maiores e temporárias.

No entanto, Barroso não deu detalhes sobre os planos. Sem números sobre quanto em capital os bancos poderão ser obrigados a ter, analistas estudaram vários cenários - com exigências que vão de 10 bilhões de euros a mais de 400 bilhões de euros em novos fundos para todo o setor, o que deixou os investidores sem saber o que esperar.

O Citigroup estima que existe uma deficiência de capital entre 64 bilhões de euros e 216 bilhões de euros para que os bancos tenham uma taxa de capital Tier-1 (de alta qualidade) de 7% a 9%, respectivamente. O Credit Suisse calculou o valor similar de 220 bilhões de euros para um cenário de 9% de capital Tier-1.

Analistas do banco Espírito Santo afirmaram que as baixas contábeis nos atuais preços do mercado sobre bônus de Grécia, Portugal, Irlanda, Itália e Espanha, junto com uma taxa de capital mínima de 9%, pode exigir cerca de 413 bilhões de euros em capital novo no setor bancário. E analistas do Merrill Lynch estimaram entre 7,6 bilhões de euros e 143 bilhões de euros em capital para os maiores bancos europeus, dependendo do cenário.

Os executivos dos bancos continuam rejeitando qualquer recapitalização forçada. O executivo-chefe do alemão Deutsche Bank, Josef Ackermann, afirmou que não está claro se a recapitalização vai ajudar a resolver a crise. Executivos de outros grandes bancos europeus - incluindo os franceses Société Générale e BNP Paribas e o britânico Barclays - argumentam que podem aumentar suas proporções de capital por meio de vendas de ativos, retenção de ganhos e diminuição de ativos e atividades intensivos em capital


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