As Bolsas de Nova York abriram em queda, após o resultado negativo do banco JPMorgan no terceiro trimestre e uma queda muito pequena nos pedidos semanais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos, insuficiente para animar o problemático mercado de trabalho do país. Às 10h49 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,66%, o Nasdaq recuava 0,13% e o S&P 500 tinha retração de 0,75%.
Mais cedo, o JPMorgan divulgou que seu lucro líquido no terceiro trimestre caiu 3,5%, para US$ 4,26 bilhões. O desempenho fraco da unidade de banco de investimento colaborou para a redução no lucro, embora tenha sido parcialmente compensando por fortes ganhos nos empréstimos para empresas e na receita da unidade de varejo.
Já o Departamento de Comércio divulgou que o déficit comercial dos EUA ficou em US$ 45,61 bilhões em agosto, puxado por um déficit recorde nas transações com a China. Ao mesmo tempo, o déficit de julho foi revisado em alta, para US$ 45,63 bilhões.
Na Europa, as bolsas operam em queda, com os investidores digerindo comentários pessimistas do Banco Central Europeu (BCE). Em seu relatório mensal, a autoridade monetária afirmou que ainda existem riscos de baixa para a previsão econômica da zona do euro, em meio a uma "incerteza particularmente alta". O BCE também alertou que uma contração do PIB da região em 2012 não pode ser descartada.
Empresas
No campo corporativo, os papéis da Research in Motion (RIM) recuavam no pré-mercado. Hoje o co-executivo-chefe da fabricante do BlackBerry, Mike Lazaridis, pediu desculpas pela interrupção nos serviços esta semana e disse que houve melhoras significativas em algumas regiões. Mas os problemas continuam nos EUA e na América Latina.
Os papéis da Alcatel avançavam, após o jornal Financial Times noticiar que a companhia concordou em vender sua unidade de serviços corporativos de call center por US$ 1,5 bilhão para a empresa de private equity Permira.
Ainda hoje, o Google divulga seu balanço do terceiro trimestre, após o fechamento do mercad