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Estado de Minas

Confins distante do hub brasileiro

Infraestrutura impede que o terminal mineiro funcione como ponto de conexão


postado em 15/10/2011 06:00 / atualizado em 15/10/2011 07:03

Sobra boa vontade nas companhias aéreas para fazer do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, o grande hub (ponto de conexão) brasileiro da aviação. Mas a sintonia dos investimentos das empresas não está no mesmo ritmo das obras e projetos do aeroporto: há algum tempo que falta espaço no terminal de passageiros e no pátio de aeronaves no empreendimento, que não consegue atender à demanda de crescimento das companhias aéreas. Confins, apesar de ter os mais elevados índices de crescimento anual de passageiros transportados, ficou de fora das prioridades do governo no plano de concessão dos aeroportos.

A partir de 2 de janeiro a Avianca começa a operar com o recém-chegado Airbus A320 (com capacidade para 162 pessoas) no aeroporto em nova rota diária, que vai fazer o trecho Congonhas (SP) a Confins, Brasília, Fortaleza, Brasília, Confins e Congonhas. A partir de maio a companhia aérea inaugura novo voo no aeroporto, dessa vez para o Galeão (RJ), no Airbus A 318, com capacidade para 120 passageiros. Em 16 de novembro, a Trip Linhas Aéreas também começa a operar com novas rotas, e lança em Confins voos sem escalas para Montes Claros, Guarulhos (SP) e Salvador.

A Avianca, que acaba de adquirir quatro aeronaves Airbus A320, vai investir US$ 1,5 bilhão até 2016 para ampliar as operações e atender a demanda do mercado nacional de passageiros. Dentro dos investimentos está prevista a construção de novo centro de treinamento de funcionários no Brasil, que vai contar com desembolsos da ordem de US$ 20 milhões. “Queremos ter um simulador de voos aqui no país”, afirma José Efromovich, presidente da Avianca.

O local de construção do centro ainda não foi definido. Minas Gerais, que se prepara para desenvolver um polo aeronáutico no Vetor Norte da capital, deve entrar na concorrência. “Minas pode ser opção, pois Confins é boa alternativa de apoio e o hub tem que estar estrategicamente localizado. Mas há o problema do congestionamento que o aeroporto já enfrenta hoje”, pondera Efromovich.

Enquanto as obras em Confins não aceleram o passo, outros aeroportos ganham terreno. O aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), deve se tornar o mais movimentado do Brasil a partir de 2025, segundo projeção da Secretaria de Aviação Civil (SAC). Até 2021, o movimento em Viracopos deverá ser de 35 milhões de passageiros. Nos anos seguintes, a estimativa é de que o movimento dispare até chegar em 55 milhões de passageiros em 2025 e superar o registrado em Guarulhos, também em São Paulo, hoje, o principal do país.

* A jornalista viajou a convite da Avianca


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