As companhias de crédito corporativo dos Estados Unidos moderaram seus compromissos de financiamento total de bancos da Europa, segundo um estudo da agência Fitch Ratings. A Fitch concluiu que a maioria das empresas analisadas continha entre 20% e 45% de compromissos oriundos de bancos europeus.
A Fitch afirmou que a atual liquidez no setor corporativo norte-americana é sólida, liderada pela contenção nos gastos de capital, pela redução nas estruturas de custo e pelo estoque de capital. Esses fatores mitigam o potencial impacto de curto prazo que uma redução ou uma nova precificação dos compromissos com os bancos europeus possam ter sobre a liquidez das empresas dos EUA. Porém uma prolongada crise da dívida da zona do euro poderia levar os bancos a desistir ou alterar seus preços em certas linhas de negócio, incluindo as linhas de crédito denominadas em dólar para as corporações dos EUA.
A curto prazo, os commercial papers (títulos da dívida de curtíssimo prazo) poderiam ser impactados, caso as quantias para linhas de apoio sejam reduzidas em seus vencimentos ou nos prazos desses vencimento. No longo prazo, pode haver reduções no tamanho dos créditos futuros, maior concentração de empréstimos sindicalizados e mudanças para fontes alternativas de liquidez, segundo a Fitch