O país registrou a criação 2,07 milhões empregos com carteira assinadade janeiro até setembro deste ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgados nesta terça-feira. O resultado representa uma queda de 16,5% em relação ao mesmo perído do ano passado, quando foram abertas 2,49 milhões de vagas.
Somente em setembro, foram registrados 209.078 empregos formais, que representa o pior resultado para o mês desde 2006, quando o saldo líquido de postos formais ficou em 176.735. Entre 2007 e 2010, a criação de vagas no nono mês do ano sempre esteve acima dos 240 mil empregos. O recorde para setembro ocorreu em 2008, quando o saldo chegou a 282.841.
Serviços
A agricultura foi o único setor que registrou saldo negativo, com 20.874 empregos a menos, por motivos sazonais ligados ao cultivo do café nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Bahia.
Entre as regiões, a Nordeste apresentou o maior número de empregos criados, com 89.424; seguida da Sudeste, com 67.107. Em terceiro lugar ficou a Região Sul, com 29.958 novos empregos com carteira assinada. A Região Norte registrou a criação de 12.377 postos e a Região Centro-Oeste, 10.212 empregos.
Entre os estados, São Paulo foi o que contabilizou o maior número, com a criação de 36.396 empregos; seguido do estado de Alagoas, com 31.937; e de Pernambuco, com 27.766. (Com agências)