Belo Horizonte é a primeira capital brasileira livre de sacolinhas plásticas descartáveis. Levantamento da Associação Mineira de Supermercados (AMIS) mostra que, nesta semana, ao completar seis meses de implantação efetiva da lei municipal que aboliu o uso de sacolas plásticas descartáveis convencionais – feitas de polietileno comum ou aditivado (oxidegradáveis) –, a cidade está consumindo 97% menos sacolas plásticas. Hoje, são usadas em média 15 mil sacolinhas plásticas por dia e, antes da implantação da lei, chegava a 450 mil sacolinhas por dia.
Os supermercadistas acreditam que em novembro e dezembro o consumo deve aumentar para cerca de 18 mil sacolinhas por dia, por causa do fluxo maior de compras que é normal para o Natal. Mas a expectativa é que a partir das férias de verão volte para a média de 15 mil por dia, com possibilidade de baixar para o patamar de 12 mil a 10 mil em maio de 2012.
Vale ressaltar que as sacolinhas usadas hoje ainda são aquelas permitidas pela lei, feitas a partir de amido de milho e que têm impacto ambiental muito inferior às antigas proibidas pela lei, por serem compostáveis.
Redução de 97%
Isto significa que o meio ambiente, em seis meses, ficou livre de cerca de 78 milhões de sacolinhas ou 360 toneladas de plástico. De acordo com a AMIS, se atadas umas às outras, as sacolinhas que deixaram de ser utilizadas formariam uma tira de plástico de 19,8 mil km de extensão, o que é suficiente para ir de Belo Horizonte a Londres (9 mil km), voltar da capital inglesa a BH e ainda sobrar quase 2 mil km.
Sacolas retornáveis
A adoção do hábito de se usar sacolas retornáveis é a explicação para o sucesso da eliminação do uso do produto descartável. A mudança de comportamento foi estimulada pela lei municipal, à qual se somou uma intensa campanha educativa multi-institucional.
Além de efetivar o fim do uso das sacolas plásticas descartáveis convencionais, como previsto na lei, a campanha foi além e estimulou o fim do uso de qualquer outro tipo de embalagem plástica descartável para o transporte de compras feitas no varejo.
Ao incentivar o uso de sacolas retornáveis e de outros meios retornáveis, a campanha conquistou forte adesão do público. Cerca de 90% dos consumidores que vão aos supermercados, 180 dias após a implantação do novo sistema, já levam as sacolas retornáveis ou usam outros meios retornáveis para as compras.
Isso faz com que até mesmo a única sacola plástica descartável permitida pela lei – feita a partir de biopolímeros obtidos com o uso de amido de milho, conhecida como compostável – entre em desuso.
Os supermercadistas acreditam que em novembro e dezembro o consumo deve aumentar para cerca de 18 mil sacolinhas por dia, por causa do fluxo maior de compras que é normal para o Natal. Mas a expectativa é que a partir das férias de verão volte para a média de 15 mil por dia, com possibilidade de baixar para o patamar de 12 mil a 10 mil em maio de 2012.
Vale ressaltar que as sacolinhas usadas hoje ainda são aquelas permitidas pela lei, feitas a partir de amido de milho e que têm impacto ambiental muito inferior às antigas proibidas pela lei, por serem compostáveis.
Redução de 97%
Isto significa que o meio ambiente, em seis meses, ficou livre de cerca de 78 milhões de sacolinhas ou 360 toneladas de plástico. De acordo com a AMIS, se atadas umas às outras, as sacolinhas que deixaram de ser utilizadas formariam uma tira de plástico de 19,8 mil km de extensão, o que é suficiente para ir de Belo Horizonte a Londres (9 mil km), voltar da capital inglesa a BH e ainda sobrar quase 2 mil km.
Sacolas retornáveis
A adoção do hábito de se usar sacolas retornáveis é a explicação para o sucesso da eliminação do uso do produto descartável. A mudança de comportamento foi estimulada pela lei municipal, à qual se somou uma intensa campanha educativa multi-institucional.
Além de efetivar o fim do uso das sacolas plásticas descartáveis convencionais, como previsto na lei, a campanha foi além e estimulou o fim do uso de qualquer outro tipo de embalagem plástica descartável para o transporte de compras feitas no varejo.
Ao incentivar o uso de sacolas retornáveis e de outros meios retornáveis, a campanha conquistou forte adesão do público. Cerca de 90% dos consumidores que vão aos supermercados, 180 dias após a implantação do novo sistema, já levam as sacolas retornáveis ou usam outros meios retornáveis para as compras.
Isso faz com que até mesmo a única sacola plástica descartável permitida pela lei – feita a partir de biopolímeros obtidos com o uso de amido de milho, conhecida como compostável – entre em desuso.