O setor supermercadista mineiro não conseguirá preencher as vagas temporárias para o fim do ano. Nem as que foram abertas ao longo de 2011 chegaram a ser preenchidas na totalidade, segundo anunciou nessa quarta-feira, o superintendente da Associação Mineira de Supermercados (Amis), Adilson Rodrigues.
O superintendente afirma que para atender ao aumento da demanda no período das festas de Natal e Ano Novo, seriam necessárias 3.500 pessoas no Estado. "Mas teremos sorte se conseguirmos preencher pelo menos 2.000 vagas, pois está muito difícil encontrar mão de obra", afirma Rodrigues.
Segundo ele, o déficit do setor no ano é de 4.000 postos. "A previsão era encerrar o ano com 8.000 vagas a mais, mas se tivéssemos 4.000 pessoas hoje, todas seriam contratadas imediatamente", explica, lembrando que a falta de capacitação também pesa contra.
O presidente da Amis, José Nogueira Soares Nunes explica que muitos profissionais não querem trabalhar no domingo e acabam saindo e os empresários, não tem como aumentar os salários, porque para cada R$ 600 de salário, são pagos ao todo R$ 1.200, devido à alta carga tributária. "O governo precisa reduzir os encargos", afirma. As vagas mais difíceis de serem preenchidas são as especializadas, como padeiro, açougueiro, confeiteiro e também os caixas.
Investimentos
O setor supermercadista mineiro vai investir R$ 250 milhões na abertura e reforma de lojas em 2012. A expectativa é de pelo menos 8 mil postos de trabalho sejam criados no próximo ano.
Os cálculos da Amis são de que os supermercados fecharão este ano com investimentos de R$ 220 milhões na abertura e reforma de lojas. Já é certo que pelo menos 42 unidades sejam abertas no Estado, fazendo com que Minas Gerais encerre o ano com 6.792 supermercados. Além disso, 57 lojas passarão por reformas ou ampliação.
As expectativas são de que o número de postos de trabalho gerados pelo setor passem de 132 mil em 2010 para 140 mil empregos diretos, o que significa que somente neste ano serão gerados 8 mil postos. Os supermercados devem fechar 2011 com faturamento de R$ 14 bilhões.
O superintendente afirma que para atender ao aumento da demanda no período das festas de Natal e Ano Novo, seriam necessárias 3.500 pessoas no Estado. "Mas teremos sorte se conseguirmos preencher pelo menos 2.000 vagas, pois está muito difícil encontrar mão de obra", afirma Rodrigues.
Segundo ele, o déficit do setor no ano é de 4.000 postos. "A previsão era encerrar o ano com 8.000 vagas a mais, mas se tivéssemos 4.000 pessoas hoje, todas seriam contratadas imediatamente", explica, lembrando que a falta de capacitação também pesa contra.
O presidente da Amis, José Nogueira Soares Nunes explica que muitos profissionais não querem trabalhar no domingo e acabam saindo e os empresários, não tem como aumentar os salários, porque para cada R$ 600 de salário, são pagos ao todo R$ 1.200, devido à alta carga tributária. "O governo precisa reduzir os encargos", afirma. As vagas mais difíceis de serem preenchidas são as especializadas, como padeiro, açougueiro, confeiteiro e também os caixas.
Investimentos
O setor supermercadista mineiro vai investir R$ 250 milhões na abertura e reforma de lojas em 2012. A expectativa é de pelo menos 8 mil postos de trabalho sejam criados no próximo ano.
Os cálculos da Amis são de que os supermercados fecharão este ano com investimentos de R$ 220 milhões na abertura e reforma de lojas. Já é certo que pelo menos 42 unidades sejam abertas no Estado, fazendo com que Minas Gerais encerre o ano com 6.792 supermercados. Além disso, 57 lojas passarão por reformas ou ampliação.
As expectativas são de que o número de postos de trabalho gerados pelo setor passem de 132 mil em 2010 para 140 mil empregos diretos, o que significa que somente neste ano serão gerados 8 mil postos. Os supermercados devem fechar 2011 com faturamento de R$ 14 bilhões.