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Estado de Minas

Greve dos funcionários da Infraero não afeta aeroportos

Já o terminal de cargas em Campinas está parado. Segundo a Infraero, estão sendo liberadas apenas as mercadorias perecíveis e os animais


postado em 20/10/2011 09:15 / atualizado em 20/10/2011 12:48

A greve de 48 horas iniciada à zero hora desta quinta-feira pelos funcionários da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) nos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília, em manifestação contra os planos do governo federal de privatizar os terminais brasileiros, não afeta as alas de embarque e desembarque de passageiros.

De um total de 53 voos programados até 12h no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, apenas um saiu com atraso e três foram cancelados pelas companhias áreas em procedimentos sem vinculação com a greve, segundo a Infraero. No Aeroporto Internacional de Guarulhos também é tranquila a movimentação de passageiros. De um total de 100 voos programados, quatro chegaram a registrar atrasos e quatro foram cancelados. Em Brasília, quatro voos registraram atraso e sete foram cancelados até às 12h. Os atrasos e cancelamentos estão dentro da normalidade, segundo a Infraero.

Cargas

Já o terminal de cargas em Campinas está parado. Segundo a Infraero, estão sendo liberadas apenas as mercadorias perecíveis e os animais. Pelo aeroporto passam, principalmente, produtos eletroeletrônicos e artigos de informática para abastecer as indústrias da região. O volume de todo o material movimentado nas áreas de importação e exportação somaram, em setembro, 24,5 mil toneladas das quais 14,8 mil referente aos itens importados e 9,7 mil de exportados.

Em Brasília, cerca de 60% dos aeroportuários aderiram à paralisação, segundo cálculo do diretor do sindicato da categoria Samuel Santos. Um carro de som da Central Única dos Trabalhadores (CUT) esteve durante toda a manhã de hoje em frente à plataforma de embarque do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. Sindicalistas explicavam os motivos da greve e pediam mais adesão por parte dos funcionários da Infraero. Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) também participavam do ato e criticavam a privatização dos terminais.

A Infraero informou que está mantendo o plano de contingência para garantir a capacidade de operação dos três terminais durante a greve dos funcionários. Para isso, a estatal está remanejando funcionários, profissionais do administrativo estão executando outras funções.

Em nota, o governo diz que mantém a disposição para negociar com a categoria, mas que não abre mão de manter o modelo de concessão para os três aeroportos, que garante à Infraero até 49% do controle dos três terminais. (Com agências)


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