Após três dias do retorno das atividades nos bancos públicos e privados, clientes de todo país continuam enfrentando longas filas. Nem a ampliação no horário de atendimento nas agências da Caixa Econômica Federal (CEF) que vai até o dia 28 deste mês foi capaz de suprir a demanda. Em Belo Horizonte, a situação é pior nas agências do hipercentro, onde a espera por atendimento pode ultrapassar duas horas.
O consultor em Assuntos Urbanos, José Aparecido Ribeiro, conta que esperou duas horas para ser atendido em uma agência da Caixa do Bairro Floresta, Região Leste da capital. "Precisava fazer uma simples transferência de valores que demandaria no máximo 10 minutos. Mas o que mais me deixou surpreso foi o próprio gerente da agência sugerindo que os clientes voltassem depois, afirmando que não cabia mais ninguém no local de atendimento”, reclama.
José também questiona a lei municipal que determina o fim das longas filas e o atendimento em até 15 minutos. A lei foi publicada em dezembro de 1998, mas, em parte desse período, os bancos conseguiram liminares suspendendo a validade. No entanto, a lei foi reeditada este mês e será efetivada em dezembro. “Quero só ver se isso vai vigorar mesmo. Até então, a lei existe apenas no papel, pois não funciona na prática”, afirma.
O aumento na demanda após 21 dias de paralisação dos bancários e a falta de profissionais são apontados pelo Sindicato da categoria (SEEBBH) como as principais causas da superlotação nas agências. “Apesar dos inúmeros caixas eletrônicos disponíveis, as pessoas ainda precisam enfrentar filas para pagar suas contas e realizar outras operações e, na maioria das vezes, as agências contam com apenas dois caixas atendendo dezenas de clientes. A saída é contratar mais funcionários", reconhece o presidente do sindicato Clotário Cardoso. Ele afirma ainda que uma das exigências dos bancários para encerrar a greve, foi a garantia que a Caixa Econômica Federal vai até 2012 contratar mais de cinco mil trabalhadores. A assessoria de comunicação da Caixa não informou sobre a possível abertura de futuros concursos.
O consultor em Assuntos Urbanos, José Aparecido Ribeiro, conta que esperou duas horas para ser atendido em uma agência da Caixa do Bairro Floresta, Região Leste da capital. "Precisava fazer uma simples transferência de valores que demandaria no máximo 10 minutos. Mas o que mais me deixou surpreso foi o próprio gerente da agência sugerindo que os clientes voltassem depois, afirmando que não cabia mais ninguém no local de atendimento”, reclama.
José também questiona a lei municipal que determina o fim das longas filas e o atendimento em até 15 minutos. A lei foi publicada em dezembro de 1998, mas, em parte desse período, os bancos conseguiram liminares suspendendo a validade. No entanto, a lei foi reeditada este mês e será efetivada em dezembro. “Quero só ver se isso vai vigorar mesmo. Até então, a lei existe apenas no papel, pois não funciona na prática”, afirma.
O aumento na demanda após 21 dias de paralisação dos bancários e a falta de profissionais são apontados pelo Sindicato da categoria (SEEBBH) como as principais causas da superlotação nas agências. “Apesar dos inúmeros caixas eletrônicos disponíveis, as pessoas ainda precisam enfrentar filas para pagar suas contas e realizar outras operações e, na maioria das vezes, as agências contam com apenas dois caixas atendendo dezenas de clientes. A saída é contratar mais funcionários", reconhece o presidente do sindicato Clotário Cardoso. Ele afirma ainda que uma das exigências dos bancários para encerrar a greve, foi a garantia que a Caixa Econômica Federal vai até 2012 contratar mais de cinco mil trabalhadores. A assessoria de comunicação da Caixa não informou sobre a possível abertura de futuros concursos.