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Estado de Minas

Em meio à crise, europeus se reúnem na quarta em busca de soluções comuns


postado em 24/10/2011 07:47

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, disse nesta segunda-feira estar confiante que a União Europeia (UE), em sua reunião na quarta-feira (26), obterá um acordo na busca por soluções para impedir o agravamento da crise econômica internacional. Segundo ele, há uma “compreensão” entre os líderes europeus no esforço de adotar medidas comuns.

No entanto, o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, advertiu que os países da União Europeia que estão fora da zona do euro podem ficar sem voz, caso não participem dos debates.

“O que ocorre é que os países da zona do euro estão se unindo”, disse. “Mas, com a zona do euro se aproximando, existe o risco de que os países fora do euro acabem por ver os demais a tomar decisões que afetam o mercado único europeu, como é o caso de decisões sobre os serviços financeiros”, acrescentou Cameron.

Na próxima quarta-feira, está confirmada a reunião, com a presença dos representantes dos 27 integrantes da União Europeia, incuindo os 17 da zona do euro, quando serão debatidas também as medidas adotadas para ajudar a Grécia. Mas o tema em destaque é a busca de ações de fortalecimento para a região.

Para Durão Barroso, apesar das divergências, a tendência é a busca pelo consenso. “Pela qualidade da discussão, pela compreensão que notei nos diferentes primeiros-ministros sobre a situação, acredito que esse acordo vai existir”, disse.

De acordo com Cameron, há uma “necessidade de igualdade de condições entre todos os Estados-membros [da UE], incluindo aqueles que não participam no euro”, como o Reino Unido, a Suécia, a Dinamarca e Polônia. Para ele, as medidas de coordenação na zona do euro terão que “respeitar totalmente a integridade da UE como um todo e o seu funcionamento". O primeiro-ministro negou a sensação de frustração em relação às perspectivas.

“Não acho frustrante porque não estou no euro, nem quero que o Reino Unido entre no euro”, disse. “Para que o Reino Unido se recupere, precisamos de uma recuperação também na zona do euro”, acrescentou.


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