A presidente Dilma Rousseff descartou a possibilidade de dar uma contribuição direta para ajudar a Europa. Segundo ela, qualquer ajuda deve ser feita por meio do Fundo Monetário Internacional (FMI). "Não tenho a menor intenção de fazer uma contribuição direta para o EFSF", disse, referindo-se ao fundo de resgate europeu para os países em dificuldades. "Se nem eles têm, porque eu teria?"
Ela afirmou ainda que o Brasil e a China defenderam a mudança das cotas do FMI, com ampliação da participação dos emergentes, de forma que reflita "o mundo novo que estamos vivendo".
Dilma Rousseff disse também que existiu consenso dentro do G-20 de que é difícil a recuperação econômica sem a retomada do crescimento. Para ela, alguns ajustes fiscais em curso no mundo são "recessivos e inviáveis". Dilma expressou preocupação com o desemprego em outros países, principalmente entre os jovens. Ela também voltou a defender o piso de proteção social sugerido pela Organização Internacional de Trabalho (OIT). "Recuperar a estabilidade global é o objetivo do G-20."