As empresas aéreas se mantiveram irredutíveis em reunião realizada hoje com sindicalistas e voltaram a oferecer reajuste de 3% sobre os salários e de 5% sobre o piso para aeronautas e aeroviários. Ambas categorias pedem aumento de 13%, o que significa reposição da inflação mais aumento real em torno de 4 5%. O impasse pode levar a categoria a deflagrar uma greve no início de dezembro, época de férias escolares. Os trabalhadores do setor aéreo marcaram um protesto para o dia 16 no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
Os sindicatos dos aeroviários e dos aeronautas já haviam classificado a proposta das companhias, reafirmada na reunião de hoje, de "ridícula", já que o porcentual de reajuste não repõe a inflação que os trabalhadores projetam para o Índice Nacional de Preços ao
Uma manifestação reuniu ontem cerca de 100 trabalhadores do setor aéreo no saguão do Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, com o objetivo de chamar a atenção dos passageiros para a negociação salarial. De acordo com as categorias, um aumento de 13% para os funcionários das aéreas poderia impactar o preço das passagens em 2,6%, caso o reajuste fosse repassado pelas empresas.