O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje que a autorização concedida pela União para 17 estados ampliarem seu limite de endividamento está sincronizada com o objetivo do governo em manter a solidez fiscal e cumprir a meta de superávit primário no País. Segundo ele, os investimentos que serão contratados pelos estados irão aumentar o PIB estadual que, por consequência, fará crescer o PIB do País, o que levará a um aumento da arrecadação. "É um ciclo virtuoso", afirmou Mantega após solenidade com a presidente Dilma Rousseff e os governadores do Maranhão, de Minas Gerais, do Paraná, de São Paulo, do Rio Grande do Sul e de Alagoas para a assinatura do convênio de ampliação de crédito fiscal.
O valor anunciado, de R$ 21,3 bilhões, inclui o Estado do Rio de Janeiro. Mas como o governador Sergio Cabral não compareceu ao evento, o convênio será assinado em outro momento. "Seriam RS 6 bilhões para o Rio. É a maior liberação fiscal que o Rio já teve", afirmou Mantega. O ministro informou ainda que o estado de São Paulo recebeu uma autorização de R$ 7 bilhões, enquanto Minas Gerais recebeu um espaço fiscal de R$ 3 bilhões. O aumento do limite de endividamento para o Maranhão foi de R$ 2 bilhões, para o Paraná, de R$ 1,192 bilhão, para o Rio Grande do Sul, de R$ 1,467 bilhão e para Alagoas, de R$ 666 milhões.