(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Governo quer estatais com eficiência de mercado

Segundo Ministério do Planejamento, objetivo é investir nas empresas já existentes ao invés de criar novas


postado em 15/11/2011 17:29 / atualizado em 15/11/2011 17:34

O governo federal quer dinamizar o serviço prestado pelas 147 empresas estatais existentes e aumentar o foco de cobertura dessas empresas. Com isso, a abertura de novas estatais não está entre as prioridades do governo no curto prazo, conforme o diretor do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest) do Ministério do Planejamento, Murilo Barella. %u201CO que temos de direcionamento é efetivar os serviços das estatais existentes, incentivando a ampliação do escopo de atuação%u201D, disse. Um exemplo de funcionamento desse modelo é a atuação do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que tem como foco o financiamento de empresas a longo prazo. Mas, segundo Barella, é possível abrir o leque de atuação do banco de investimento. %u201CExistem outras possibilidades de financiamento na empresa pública que devem ser mais exploradas%u201D, avaliou. Esse dinamismo que se busca visa a trazer mais efetividade aos serviços prestados pelas atuais estatais. %u201CA ideia é ter empresas com toda a eficiência de mercado, mas com controle estatal. O cerne das políticas é esse, ter habilidade de mercado própria de empresas privadas, como versatilidade, flexibilidade e rapidez, mas com controle público, buscando metas e focando em resultado%u201D, disse. Durante os oito anos de governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi possível perceber uma forte retomada do papel do Estado na economia. O quantitativo de empresas estatais passou de 131, em 2003, para 147 em 2010. Com isso, registraram-se investimentos de R$ 84 bilhões no ano passado. Na década anterior, a soma chegou a R$ 11,6 bilhões. No momento, a única proposta de nova estatal do atual governo é a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), cujo projeto de criação tramita no Congresso Nacional. O objetivo é que a administração de hospitais universitários federais e a regulação da contratação de pessoal das unidades fiquem sob a responsabilidade da empresa pública. Atualmente, o controle é feito pelas fundações de apoio das universidades. O diretor do Dest define o governo da presidenta Dilma Rousseff como um "governo novo de continuidade" que, apesar de ter uma forma de administração própria, deve seguir %u201Ca base do governo anterior%u201D. No entanto, ele acredita que ainda é muito cedo para se falar da criação de novas estatais. "1CHoje estamos avaliando mais. Vai criar a estatal por quê? De onde vão vir recursos? Existe viabilidade? Não existe uma política de criação de estatal. Não temos porque trazer estatal se o setor privado dá conta, em geral. Estamos atuando onde o setor privado não atua", disse Barella.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)