O governo da Grécia, que inicia nesta quarta-feira as negociações com os bancos de todo o mundo para reduzir parte de sua dívida, espera receber o voto de confiança do Parlamento à noite, primeira etapa da missão para tirar o país da crise.
O voto de confiança ao primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), deve ser uma simples formalidade em virtude da confortável maioria do novo Executivo.
Na segunda-feira, no primeiro discurso na Câmara, Lucas Papademos defendeu a unidade, assegurando que a Grécia pode ser salva, mas que ele não pode fazer isto sozinho.
Depois da votação, Papademos deve se reunir com o diretor do Instituto de Finança Internacional (IIF), Charles Dallara, para iniciar oficialmente as negociações para um desconto de 50% da dívida em mãos privadas, o que contribuirá para reduzir a dívida pública do país a 120% do Produto Interno Bruto (PIB) do país até 2020, contra os mais de 160% atuais.