Brasília – O Banco Central iniciou hoje (21) o Terceiro Fórum sobre Inclusão Financeira, com o objetivo de coletar informações dos diferentes segmentos da economia sobre os níveis de acesso aos serviços bancários da população. A meta, de acordo com o diretor de Regulação do Sistema Financeiro do BC, Luiz Awazu Pereira da Silva, é buscar outras pesquisas, mesmo com focos diferentes, que tragam elementos úteis para subsidiar a elaboração da primeira pesquisa geral sobre inclusão financeira da população.
Com esse objetivo, ele coordenou uma mesa redonda com representantes da Secretaria de Ações Estratégicas (SAE) da Presidência da República, da Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, da Fundação Getulio Vargas (FGV) e do Instituto Data Popular. As experiências específicas, apresentadas no debate, serão sistematizadas no mesmo Relatório de Inclusão Financeira, a ser divulgado na próxima quarta-feira (23), que servirá de marco para a construção de uma agenda global inclusiva.
O tema tem recebido a atenção do governo federal, em razão, principalmente, da melhor acessibilidade social das classes mais pobres da população, que ampliaram a base da chamada classe média. Fenômeno que tem ocorrido desde o Plano Real, em 1995, e que ganhou vulto de 2001 para cá, de acordo com Renato Meirelles, da SAE. O governo quer saber se o sistema financeiro nacional (SFN) está recebendo essas pessoas de forma adequada.
O fórum se estende até quarta-feira. Amanhã, às 16h, haverá uma sessão solene com as presenças da presidenta Dilma Rousseff e do presidente do BC, Alexandre Tombini.