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Estado de Minas

Bancos dos EUA têm maior lucro trimestral em 4 anos


postado em 22/11/2011 14:37

Os bancos dos Estados Unidos registraram, no terceiro trimestre de 2011, seu mais alto lucro trimestral em mais de quatro anos. A atividade de empréstimo, no entanto, cresceu apenas levemente, em um sinal de que o setor está gradualmente se recuperando da crise financeira.

Em seu relatório trimestral, a Federal Deposit Insurance Corp (FDIC), agência que garante os depósitos nos bancos norte-americanos, informou que os 7.436 bancos e instituições de poupança tiveram lucro líquido de US$ 35,3 bilhões, aumento de quase 49% em relação aos US$ 23,8 bilhões do mesmo trimestre de um ano antes. Foi o nono trimestre seguido de lucratividade do setor.

A necessidade de destinar menos dinheiro para cobrir eventuais calotes contribuiu para o bom resultado mais do que a atividade de novos empréstimos. As provisões para perdas caíram 47%, ou US$ 16,5 bilhões, em relação ao mesmo trimestre de um ano antes, para US$ 18,6 bilhões.


"O avanço nos lucros do setor foi quase inteiramente dependente da redução nas provisões para perdas", disse Martin Gruenberg, chairman interino da agência, destacando que o crescimento futuro do setor depende da atividade de novos empréstimos, que ficou estável.

Os empréstimos cresceram apenas levemente, em 0,3%, sobre o trimestre anterior. O aumento, o segundo consecutivo, foi liderado pela alta de 3,6% nos empréstimos comerciais. "Após três anos de encolhimento nas carteiras de crédito, qualquer crescimento dos empréstimos é positivo para o setor e para a economia", disse Gruenberg. "Mas o crescimento que estamos vendo continua bem abaixo dos níveis normais."

A FDIC informou que 844 instituições estavam na lista "problema" no fim de setembro, abaixo das 865 em junho. Foi a primeira vez que a lista diminuiu desde o terceiro trimestre de 2006.

No período entre julho e setembro, 26 bancos entraram em colapso quatro a mais do que no segundo trimestre deste ano, mas 15 a menos do que no mesmo trimestre de um ano atrás. Os recursos que a agência usa para cobrir o custo de instituições fracassadas subiram para US$ 7,8 bilhões no fim de setembro, de US$ 3,9 bilhões no fim de junho.


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