O que prometia ser um dia de nervosismo, em razão do rebaixamento do rating de grandes bancos americanos, acabou se transformando em um dia de extrema euforia para as Bolsas de Nova York. Isso graças à decisão do banco central chinês de cortar a taxa de compulsório e à decisão conjunta de vários bancos centrais em reduzir o preço dos acordos de swap de liquidez em dólar, que foi o que na verdade deu força extra para os índices.
Às 12h31 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 2,13%, o S&P tinha alta de 1,97% e o Nasdaq avançava 2,75%. Pela manhã, a Bolsa de Nova York (Nyse) adotou a chamada "norma 48", para reduzir a volatilidade excessiva na sessão.
Mais cedo, o Banco do Povo da China (PBOC, na sigla em inglês) anunciou que vai cortar a taxa de exigência de reservas para bancos em 0,5 ponto porcentual, a partir do dia 5 dezembro, também um passo para aumentar a liquidez e ajudar a economia num cenário de completa incerteza global.
Ainda no lado das boas notícias, o setor privado norte-americano criou 206 mil empregos em novembro, em comparação a outubro, em base sazonalmente ajustada, segundo o relatório da ADP/Macroeconomic Advisers. Um número bem acima dos 130 mil esperados por analistas.