A Shell deixará de atuar na Síria, após novas sanções impostas contra o regime do presidente Bashar Assad, informou a companhia de energia anglo-holandesa. "A Shell interromperá suas atividades na Síria, em respeito às sanções", afirmou um porta-voz da empresa. "Nossa principal prioridade é a segurança de nossos empregados, dos quais estamos muito orgulhosos. Esperamos que a situação melhore rapidamente para todos os sírios."
A Shell tem participação em três licenças de produção na Síria, que abrangem cerca de 40 campos de petróleo. A empresa teve participação na produção desse país em 2010 de aproximadamente 20 mil barris por dia.
A UE também anunciou a proibição à exportação de tecnologias fundamentais para as indústrias de petróleo e gás, além da proibição à venda de bônus públicos da Síria e de bancos sírios de operarem novas agências na UE ou realizarem joint ventures com companhias financeiras europeias.
Os EUA também impuseram sanções ao setor de petróleo e gás sírio na quinta-feira. A repressão aos manifestantes já deixou mais de 4 mil mortos na Síria, segundo as Nações Unidas.